Tensão

Após quase 2h30, reféns de assalto são liberados em loja de Venda Nova

Oito funcionários, três prestadores de serviço e um cliente foram ameaçados por dois homens armados

Por CAMILA KIFER
Publicado em 07 de novembro de 2014 | 19:27
 
 
Empresa teve funcionários reféns em Venda Nova Uarlen Valerio

Funcionários de uma empresa de locação de material utilizado em construção, localizada  em Venda Nova, em Belo Horizonte, prestadores de serviço e um cliente foram feitos como reféns nesta sexta-feira (7) por criminosos durante assalto. Dois homens mantiveram 12 pessoas sob ameaça de uma arma de fogo por quase 2h30 nos fundos do comércio localizado na avenida Bernarda Silvestre, no bairro Rio Branco.

Conforme informações do tenente-coronel Cláudio Dias, lotado no 49º Batalhão da Polícia Militar (PM), Marlon Diaz Fraga, de 18 anos, e Wellington Custódio Rocha, de 41, entraram no comércio armados com um revólver calibre 38. Os criminoso levaram o dinheiro do caixa, por volta de 18h. Ao deixar o local, a dupla foi surpreendida por militares, que foram acionados por moradores da região.

Os suspeitos retornaram ao interior da loja e renderam oito funcionários, três prestadores de serviço e um cliente. Todas as vítimas foram levadas para os fundos do imóvel. 

Uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi deslocada para a região e policiais negociaram com os bandidos, que exigiam a presença da imprensa para soltar os reféns. Por volta de 20h25, os 12 reféns foram liberados. "Eles estão abalados, mas passam bem. Já estão sendo atendidos por unidade de socorro", encerrou o tenente-coronel. 

Os criminosos foram encaminhados para a 9º Delegacia Distrital de Venda Nova, onde foi ratificado o flagrante. O valor levado do caixa foi recuperado. 

Assaltos constantes

Uma moradora que preferiu não se identificar informou a reportagem de O TEMPO que, em menos de 20 dias, a polícia foi acionada para atender mais de seis arrombamentos a casas e comércios desta avenida. 

"Os assaltos são constantes. Ficamos com medo, porque a cada dia que passa os crimes ficam mais violentos", encerra a moradora. 

Atualizada às 21h53