Em cinco anos, a captação do Fundo Municipal do Idoso (Fumid) em BH aumentou 33 vezes. O valor captado para 2019 e 2020 chegou a R$ 57,1 milhões – em 2015, era de menos de R$ 1,7 milhão, segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania (Smasac). O fundo recebe verba do Imposto de Renda de pessoas físicas e jurídicas e é utilizado para fomentar projetos para maiores de 60 na cidade.
O aumento começou em 2017, com um novo marco regulatório, que regulmenta a legislação de captação de recursos para projetos em editais públicos, norma que ainda não existiam antes, explica a presidente do Conselho Municipal do Idoso. “Em 2017, tínhamos mais ou menos dez projetos financiados pelo conselho. E, a partir de 2019, principalmente, o número aumentou para 60. Temos desde projetos tradicionais, como reformas de instituições de longa permanência, até revolucionários, como o Rolezinho 60+, que leva as pessoas para conhecer e se apropriar dos espaços da cidade”, diz.
“Em 2015 a 2017, tínhamos mais ou menos dez projetos financiados pelo conselho. E, a partir de 2019, principalmente, o número aumentou para 60. Temos desde projetos tradicionais, como reformas de instituições de longa permanência, até revolucionários, como o Rolezinho 60+, que leva as pessoas para conhecer e se apropriar dos espaços da cidade”, diz a presidente do Conselho Municipal do Idoso, Fernanda Matos.
Mas, mesmo com a necessidade de convivência, poucas pessoas conhecem os serviços de integração que Belo Horizonte oferece gratuitamente, na perspectiva da diretora de Políticas para Pessoas Idosas de Belo Horizonte, Renata Martins.
“Temos mais de cem grupos de convivência na cidade. São espaços antigos e muito importantes, que evitam um vazio quando a pessoa vive com netos e filhos, mas eles estão trabalhando fora, por exemplo”, destaca. Os grupos, que antes reuniam idosos presencialmente em bate-papos, agora migraram para conversas e vídeos de WhatsApp.
O Centro de Referência da Pessoa Idosa, espaço de 18 mil m² no bairro Caiçara, na região Noroeste, que antes da pandemia recebia 750 idosos semanalmente para oficinas e outras atividades, ainda não tem data para ser reaberto, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte. Durante o fechamento, o espaço foi revitalizado, com nova pintura e canteiros de horta.
Esta matéria foi atualizada às 14h29 do dia 01/09.