Protesto

Funcionários da Fhemig iniciam greve nesta quarta-feira

Atendimentos em ao menos cinco hospitais de Belo Horizonte serão afetados

Por Carolina Caetano
Publicado em 15 de janeiro de 2020 | 08:22
 
 
Servidores fizeram ato na avenida Alfredo Balena Foto: Fred Magno/O TEMPO

Trabalhadores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) entraram em greve, na manhã desta quarta-feira (15), por tempo indeterminado. Com isso, hospitais  da rede começam a funcionar com escala mínima. O grupo vai se concentrou na porta do Hospital de Pronto Socorro João XXIII.

"Pedimos melhorias nas condições de trabalho, pagamento do décimo terceiro e a gratificação de ajuda de custo. Mandamos um ofício para a Secretaria de Saúde e Seplag no dia 20 de dezembro do ano passado, mas não tivemos retorno. Ficaram de marcar uma reunião, que não aconteceu", explicou o diretor da Asthemg Sindipros, Carlos Augusto dos Passos Martins. 

Nesta quarta, a paralisação foi aderida pelos funcionários do Hospital de Pronto Socorro João XXIII, Hospital Maria Amélia Lins, Maternidade Odete Valadares, Hospital Galba Veloso e Hospital Júlia Kubitschek.

Veja vídeos e mais fotos do protesto, feitos pelo repórter-fotográfico Fred Magno:

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por O Tempo (@otempo) em

 

"Os pacientes com risco de morte serão atendidos normalmente. Nos outros casos vai ser mantida a escala mínima  de 30%. A greve é de forma gradual e vai chegar nos outros hospitais da rede", destacou Carlos. 

A Secretaria de Estado de Saúde informou que a Fhemig é quem vai responder sobre a greve. 

Em nota, a Fhemig informou que manifesta pela ilegalidade do movimento deflagrado pela Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais – Asthemg/Sindpros.

Segundo o comunicado, esta manifestação "se baseia no parecer jurídico da Procuradoria desta fundação, após decisão do Tribunal Superior do Trabalho não reconhecendo a Asthemg/Sindpros como representante sindical dos servidores da saúde do estado de Minas Gerais".

Trânsito fechado

Por volta das 10h, os manifestantes fecharam os dois sentidos da avenida Professor Alfredo Balena. Eles falam palavras de ordem, cantam contra o governador do Estado e fazem barulho com uma banda de palhaços. Pouco depois do início do ato, o grupo liberou uma das faixas no sentido centro. A BHTrans está no local.

A Polícia Militar acompanha o ato.