Na internet

Garoto de programa é detido suspeito de oferecer sexo com animais

Vídeos de sexo com cavalo, cachorro e de pedofilia foram apreendidos no apartamento do suspeito, na praça Raul Soares, no Barro Preto; como não caberia flagrante, o homem de 31 anos acabou ouvido e liberado

Por JOSÉ VÍTOR CAMILO
Publicado em 04 de agosto de 2016 | 19:32
 
 
Casa do suspeito tinha até mesmo uma jaula WEB REPÓRTER

Um garoto de programa de 31 anos é investigado pela Polícia Civil por suspeita de pedofilia e zoofilia. O homem já era alvo de levantamentos há algum tempo pela corporação, que cumpriu na manhã desta quinta-feira (4) um mandado de busca e apreensão no apartamento do suspeito, na praça Raul Soares, no Barro Preto, região Centro-Sul de Belo Horizonte. 

O homem usava dois perfis diferentes em um site voltado para prostituição para oferecer aos clientes a possibilidade de sexo com animais. Porém, recentemente estes perfis foram apagados e substituídos por outro, que não fazia menção ao crime. Apesar disso, os policiais já tinham o endereço de IP do suspeito como sendo o responsável pelas páginas apagadas, que motivaram a operação. 

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, no apartamento do homem foram encontradas duas buchas de maconha, um pen drive e um notebook que foram apreendidos. O material que foi encontrado nas mídias foi periciado e as imagens serão analisadas. 

FOTO: WEB REPÓRTER
Duas buchas de maconha e cartela de Rivotril foram apreendidas na casa

Entre os vídeos encontrados na casa do garoto de programa, estão imagens de sexo com cavalo e cachorro, que foram entregues à Delegacia Especializada de Crimes Contra o Meio Ambiente e Conflitos Agrários, que já investigava os maus tratos aos animais. 

Além deles, também foram achadas imagens em que acontecem cenas de sexo com uma criança de cerca de 10 anos, que acabaram encaminhados à Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, que dará prosseguimento na investigação por pedofilia. 

O suspeito foi ouvido e liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por posse de droga, uma vez que os demais crimes investigados não caberiam como flagrante.