A violência obstétrica é aquela que acontece no momento da gestação, parto, nascimento ou pós-parto. Ela pode ser física, psicológica, verbal, simbólica e até sexual. Essas práticas de violência obstétrica submetem mulheres a normas e rotinas rígidas e muitas vezes desnecessárias, que não respeitam os seus corpos e os seus ritmos naturais e as impedem de exercer seu protagonismo.
Pensando na importância de se discutir a temática e de sensibilizar as pessoas sobre sua gravidade, o Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH) realizará nesta quinta-feira (29), às 9h30, uma conversa aberta sobre o assunto. A convidada será a professora Laura Brito, mestre e doutora em Direito pela USP, com formação em combate jurídico à violência obstétrica pelo Instituto Artemis.
A iniciativa é realizada pela Clínica de Direito Penal do Curso de Direito do UniBH, projeto de extensão coordenado pela Professora Cristina Capanema. Para participar do encontro basta acessar pelo Zoom .
Até 2018, os casos de violência obstétrica eram registrados junto aos casos de violência contra a mulher em geral, sendo assim, muito difícil extrair dados seguros. De janeiro a abril de 2018, já com registro específico, foram feitos 26 ocorrências na Central de Atendimento à Mulher do Governo Federal. No mesmo período de 2019, foram 260 registros. Em 4 meses, apenas, o que revela uma tendência de crescimento nas denúncias. E, ainda que muitos casos não sejam denunciados (e, talvez, até percebidos), a estimativa é que 1 em cada 4 parturientes é vítima de violência obstétrica no país.
Serviço:
Conversa aberta sobre violência obstétrica | Convidada: professora Laura Brito, mestre e doutora em Direito pela USP, com formação em combate jurídico à violência obstétrica pelo Instituto Artemis.
Data: 29/10/20
Horário: 9h30
Acesso pelo Zoom: https://animaeducacao.zoom.us/j/97711358757
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