Educação

Mais de 80% de todas as profissões de 2030 sequer foram criadas

Poder das telas e mudanças no mercado impulsionam corrida contra o tempo

Por Conteúdo de Marca
Publicado em 15 de julho de 2019 | 03:00
 
 
Fumec Foto: Marcus Papa/Divulgação

Um estudo realizado pela Dell Technologies e conduzido pelo Institute for the Future prevê que aproximadamente 85% das profissões de 2030 ainda não foram inventadas. Portanto, os conhecimentos e habilidades adquiridos agora podem fazer a diferença na vida daqueles que sonham em integrar o mercado de trabalho nas próximas décadas.

Se há alguns anos ter apenas um diploma de curso superior era considerado um grande diferencial entre os candidatos, atualmente essa realidade é bem diferente. O mundo corporativo está em busca de profissionais que ofereçam soluções e ideias inovadoras. Para que eles possam desenvolver essa expertise, os cursos de pós-graduação tornaram-se essenciais, pois ofertam a bagagem e o conhecimento necessários para aqueles que querem atuar em uma área específica, além, é claro, de contribuir para a ascensão profissional.

No entanto, é preciso observar em qual momento da carreira a pessoa se encontra para só então definir qual especialização ingressar, uma vez que existem dois tipos de pós-graduação. A primeira delas é o Lato Sensu – expressão em latim que significa “em sentido amplo”. Ela é mais voltada para os recém-formados ou para quem já atua no mercado de trabalho e deseja aprofundar os seus conhecimentos em algum setor.

Nesse tipo de capacitação, encontram-se os cursos de especialização, nos quais se incluem o Master Business Administration (MBA) e o Master Business Engineering (MBE). No caso do MBA, por exemplo, o objetivo é capacitar, ampliar e desenvolver as habilidades e o know-how nas atividades de administração ou gestão ligadas às diversas áreas de atuação. Já no MBE, indicado para engenheiros com experiência profissional, o direcionamento está relacionado na formação do tripé: engenharia – gestão – tecnologia.

Já a segunda forma é conhecida como Stricto Sensu ou “em sentido restrito”. Nela, encontra-se o direcionamento acadêmico voltado para os cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado, ideal para quem deseja seguir a carreira de pesquisador ou professor universitário.

Presencial ou a distância?

E como fazer esses cursos? Presencialmente ou a distância? Existem, sim, diferenças entre as modalidades, mas nenhuma delas impacta na qualidade da formação e na aceitação do mercado de trabalho. Todos conquistam o mesmo diploma, mas com a oportunidade de escolher um modelo que mais se encaixa ao seu cotidiano.

Durante algum tempo, diversas pessoas se mantiveram reticentes em relação ao ensino a distância. Alguns mitos, inclusive, começaram a surgir em relação a essa modalidade. Houve quem dissesse que quem não bate ponto em sala de aula estuda menos, tem um aprendizado inferior, fica mais acomodado, entre outras coisas.

No entanto, o que a realidade tem mostrado não é isso. A pós-graduação a distância exige e oferece o mesmo que a presencial. Alunos que estudam apenas pela tela do computador precisam ter autodisciplina e responsabilidade, além de capacidade para administrar bem os seus horários, qualidades que devem ser cultivadas por qualquer profissional. Além disso, todos precisam de uma nota mínima para entrarem no próximo semestre, de terem frequência, entre outras questões comuns aos estudantes.

A interação com colegas e professores também pode existir independentemente da modalidade escolhida. Ninguém está sozinho ou sem espaço para discutir os assuntos tratados ou para tirar dúvidas. E, se por um lado, a pós-graduação presencial oferece a oportunidade de as pessoas fazerem um networking de maneira mais fácil, por outro, a EaD concede a quem tem dificuldade de interagir face a face uma forma de comunicação que pode ser mais confortável.