Manifestação contra o governo federal leva 5 mil pessoas às ruas de BH

Ato contra o governo o governo federal e a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff levou 5 mil pessoas às ruas de Belo Horizonte, na manhã e início da tarde deste domingo, dia 12, de acordo com a Polícia Militar. Os manifestantes se concentraram na Praça da Liberdade, região centro-sul de Belo Horizonte, às 10 horas. Por volta de meio dia, parte do protesto seguiu para a Praça da Estação, no centro da capital mineira.

O protesto se encerrou às 14h15, a pedidos do locutor, que prometeu marcar novos atos em breve. Ele agradeceu a presença das pessoas na manifestação. "Parabéns para vocês, que abriram mão de ir para o clube, para a casa de campo, para a piscina, e estão aqui, de barriga vazia", disse o locutor, que ao final, depois de convidar os manifestantes a cantarem o hino nacional, pediu para que eles fossem embora descansar.

Diferente do que ocorreu no ato do dia 15 de março deste 2015, o público desta vez foi menos expressivo. Na primeira manifestação, ocorrida em várias cidades do país, só em Belo Horizonte, o público alcançado foi de 24 mil pessoas.

O presidente do PSDB em Minas Gerais, o deputado Macus Pestana, minimizou a queda do público na Praça da Liberdade, em relação ao primeiro ato contra o governo da presidente Dilma Rousseff.

"Não é uma questão aritmética, é uma questão política. As manifestações de hoje só corroboram os dados da pesquisa Datafolha de que mais da metade da população desaprova o governo Dilma", disse o psdbista durante o evento.

Na segunda manifestação contra o segundo governo da presidente Dilma Rousseff, que ocorreu em Belo Horizonte, alguns políticos aderiram à causa. Participaram do movimento, hoje, nas ruas da cidade, os deputados federais Marcus Pestana (PSDB), Paulo Abi-Ackel (PV) e o psdebista Pimenta da Veiga, que concorreu a eleição para o governo estadual, além dos vereadores Palito (PV) e Bim da Ambulância (PTN).

Cotado também a participar do evento, e favorável às manifestações contra o atual governo da presidente Dilma Rousseff, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não compareceria, pois temia descaracterizar o protesto, já que organizadores se dizem apartidários.

A manifestação foi organizada pelo o movimento Vem Pra Rua e teve adesão do Basta e Pátria Livre. Três carros de som ajudaram na mobilização e a guiar os manifestantes. A concentração na Praça da Liberdade contou a segurança de uma efetivo de 700 policiais.

Durante o trajeto, em direção a Praça da Estação, o protesto passou pela rua Espírito Santo, no centro da capital. Moradores de prédios da região estenderam bandeiras do PT, da Dilma e do MST nas janelas dos apartamentos e foram hostilizados pelos manifestantes, que gritaram - "minha bandeira jamais será vermelha".