Greve Geral

Metrô sem funcionar foi principal impacto da greve para a população

A passeata começou às 11h com um número menor de participantes, do que a última mobilização, no dia 28 de abril

Por Bernardo Miranda
Publicado em 30 de junho de 2017 | 14:01
 
 

Milhares de pessoas participaram nesta sexta-feira (30) da manifestação em apoio à greve geral contra as reformas trabalhista e previdenciária, encampadas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB). A concentração começou às 9h, na praça da Estação, no centro de Belo Horizonte.  O principal impacto à população foi o não funcionamento do metrô da capital.

A passeata começou às 11h com um número menor de participantes, do que a última mobilização, no dia 28 de abril. Até o momento, a Polícia Militar e os organizadores não divulgaram estimativa de público.

Os manifestantes seguiram pela rua da Bahia até a Afonso Pena e depois fecharam a praça Sete por cerca de uma hora e seguiram para a Assembléia Legislativa de Minas Gerais, onde irá ocorrer uma audiência pública para discutir a reforma trabalhista.

O trânsito ficou bastante lento na área central, mesmo com os desvios realizados pelos agentes de trânsito.

A greve geral dessa sexta-feira afetou o funcionamento do metrô que está com as estações fechadas. As escolas das redes estaduais e municipais também não terão aulas nesta sexta e algumas agências bancárias não abriram. A maioria da  agências da área central estava fechada. Ao contrário da última greve geral, os ônibus circulam normalmente na capital.

A presidente da Central Única dos Trabalhadores em Minas Gerais (CUT-MG), Beatriz Cerqueira, afirma que entre os sindicatos ligados à central a mobilização é a mesma da greve geral do dia 28 de abril. "Estamos mobilizados, com as nossas categorias paradas, mostrando que os trabalhadores não irão aceitar de forma passiva os retrocessos das reformas da previdência e trabalhista. Se as outras centrais decidiram não aderir à greve eu acho um equívoco porque as mudanças vai afetar todos os trabalhadores", afirmou.

Representante da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, José Barbosa Junior defendeu a participação dos cristãos nos atos contra as reformas. "Essas propostas do governo de Michel Temer (PMDB) são parte de um projeto que vai culminar com o empobrecimento da população. Isso afeta diretamente os Cristãos que devem atuar no combate à pobreza" disse.