Polícia Civil promove ação nacional

Um trabalho conjunto de equipes Divisão de Crime Contra a Vida (DCcV), da Delegacia Seccional de Venda Nova e integrantes do 13º Batalhão da Polícia Militar possibilitou a identificação e a prisão de alguns suspeitos de envolvimento em homicídios na região de Venda Nova, em Belo Horizonte.

Cinco deles foram apresentados ontem à tarde no Departamento de Investigação. Quatro foram detidos nos últimos dias, durante cumprimento de mandado de prisão preventiva.

A Secretaria de Defesa Social de Minas não confirmou ontem se a ação faz parte da operação nacional desencadeada em 26 Estados do país nesta semana.

O órgão informou ontem que a Polícia Civil do Estado mantém um cronograma e calendário próprio de operações, que as ações foram intensificadas esta semana e estavam sendo comunicadas ao Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil. A Secretaria, porém, não divulgou nenhuma operação vinculada à ação nacional.

O balanço parcial da megaoperação da Polícia Civil em São Paulo registrou a prisão de 667 pessoas no Estado entre as 6h e 12h de ontem. Entre os detidos, 61 eram menores.

Durante a manhã, 14.628 pessoas foram abordadas. Três pessoas morreram em confronto com os policiais, duas na capital e uma no interior. Foram apreendidos 224 kg de entorpecentes, na maior parte maconha, cocaína e crack.

De acordo com o delegado geral de Polícia Civil de São Paulo, Mário Jordão Toledo Leme, 20 mil homens participaram da ação no Estado. Pelo menos 3.000 estavam de folga ou em férias e foram convocados.

Ele classificou esta sexta-feira como o "Dia D", ou seja, a data em que foi realizado o maior número de ações. Segundo ele, as ações começaram na segunda-feira, em sigilo.

Vitória
No Espírito Santo, a operação nacional da Polícia Civil começou na segunda-feira e terminou em polêmica, ontem à tarde, com presos trancados em ônibus por falta de vagas em presídios.

Apenas 58 dos 555 mandados de prisão contra acusados de homicídio foram cumpridos. Pelo menos 35 foram mantidos em três microônibus, no pátio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Vitória. (Com Agências)