Apesar do ingresso de Belo Horizonte na fase 2 da reabertura da economia da cidade, atividades que causam aglomerações continuam fechadas por pelo menos mais uma semana na capital mineira, até que haja uma nova avaliação da situação da cidade.

Confira a lista de atividades que continuam proibidas:

  • Bares
  • Restaurantes
  • Academias
  • Clubes sociais
  • Galerias e shoppings 
  • Boates
  • Eventos
  • Escolas
  • Lojas de roupas

“Agora, que terminamos essa fase de abertura do comércio, vamos começar a ouvir as escolas, os shoppings e os clubes de lazer. Sentar com esses setores, ver os protocolos possíveis e pesar o risco dessas atividades para liberar. Mas liberar com segurança, com tranquilidade, para não haver impacto nem na ocupação de leitos, nem no número de óbitos da cidade”, disse o secretário municipal de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Machado, ressaltando que não há previsão para liberação desses segmentos.

Questionado sobre a reabertura dos shoppings populares, o secretário explicou que o movimento é menor do que o de outras lojas.

“Os shoppings populares abriram porque são 2.000 pessoas que estão trabalhando lá em dias alternados. Então o número de pessoas é pequeno em comparação ao de outras lojas”, disse. “Mas cada coisa vai ser aberta quando a gente puder abrir. Se dependesse de mim, eu controlava o vírus, se houvesse uma vacina, e abria tudo. Estou doido para abrir tudo, mas temos que pesar o risco e o benefício de cada abertura”, completou Machado.

Mais cedo, em coletiva do governo de Minas Gerais, o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), João Pinho, afirmou que a Galeria Ouvidor poderia ter aberto as portas caso Belo Horizonte tivesse aderido ao programa Minas Consciente.

O secretário de Saúde de Belo Horizonte disse que a questão da Galeria Ouvidor o sensibiliza, e “pode ser que semana que vem esteja aberto”. No entanto, ele opinou que o programa Minas Consciente não é adequado para Belo Horizonte.

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“O Minas Consciente é um programa que se adéqua a várias cidades, mas acredito que não se adéqua a um município do tamanho de Belo Horizonte, que merece um programa próprio de atividades por sua complexidade e tamanho”, disse.