Balanço

Regional Oeste foi campeã em casos de dengue neste ano

A região teve 308 casos confirmados de dengue, sendo seguida pela regional Noroeste, com 286 registros, e Leste, com 132

Por DA REDAÇÃO
Publicado em 30 de maio de 2014 | 20:57
 
 
Secretaria faz diversas campanhas de conscientização e mutirões visando reduzir os índices fiocruz/divulgação

A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) divulgou, nesta sexta-feira (30), que chegou a 1223 o número de registros de dengue em Belo Horizonte neste ano. Ainda conforme o órgão, a regional com o maior número de casos é a Oeste, com 308 confirmações, seguida pelas regionais Noroeste (286) e Leste (132). 

Ainda de acordo com a planilha divulgada pela SMSA, a regional Norte teve 118, a Nordeste 111 registros, e a Pampulha alcançou 100 casos. As regiões com menor índice são Centro-Sul (17), Venda Nova (55) e Barreiro (84). Um total de 3.539 suspeitas da doença foram descartadas pelas unidades de saúde e outros 2.971 ainda aguardam uma definição dos exames.

A secretaria, por meio do grupo de arte e mobilização Mobiliza SUS-BH, promove diversas ações de conscientização de combate a dengue na capital durante todo o ano. Na próxima sexta-feira (6), personagens itinerantes percorrerão o Mercado Central distribuindo folders informativos e oferecendo orientações sobre os cuidados necessários no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.

Outras atividades, como palestras em empresas e conto de estórias para o público infantil em escolas e creches, irão ocorrer em pontos estratégicos  da cidade, onde Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) apontou índices de infestação mais altos. De acordo com o último LIRAa, divulgado em março, 1,2% dos imóveis pesquisados no município contam com a presença do mosquito transmissor da dengue.

Mutirão

A SMSA, em parceria com a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), realiza nos próximos dias novos mutirões de limpeza para controlar o mosquito da dengue. Em 2014 já foram realizados 104 mutirões no município. Durante essas atividades, foram recolhidas 493 toneladas de materiais e 2.802 pneus. 

A necessidade de uma minuciosa verificação quanto à existência de objetos ou locais que acumulem água nas residências, locais de trabalho e áreas comuns foi reafirmada pela secretaria. A retirada desses potenciais criadouros é fundamental, para que se possa evitar a rápida multiplicação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.