Cerca de 120 carros de autoescola se deslocam na tarde desta segunda-feira (4) da praça do Papa, no bairro Mangabeiras, até a Cidade Administrativa, no bairro Serra Verde, em uma manifestação para agilizar a volta ao trabalho dos profissionais do setor. 

A carreata é um protesto para que a reabertura dos Centros de Formação de Condutores (CFCs) seja antecipada no plano Minas Consciente, do governo estadual, que estabelece diretrizes para a flexibilização do isolamento social que visa ao combate da Covid-19.

Os donos dos CFCs alegam que é possível reabrir as unidades adotando medidas para evitar a contaminação pelo coronavírus. “Comparando com a Uber, com os táxis, a gente tem um aluno por vez em uma aula de 50 minutos e tem um intervalo para fazer a assepsia do carro. E, no caso das aulas de legislação, a gente tem bem menos alunos que uma escola”, conta Daniela Macedo, vice-presidente da AMP. 

Desde quando os centros de formação foram fechados, no dia 9 de março, os empresários do setor têm contabilizado prejuízos. “A gente está muito preocupado, porque muitas autoescolas vão fechar se isso se estender. Não tem financeiro entrando. Todo mundo tem família, e isso está causando um transtorno muito grande”, relata Daniela. 

De acordo com o projeto do governo para a reativação da economia no Estado, as autoescolas estão classificadas como atividade de alto risco, por isso fazem parte do último grupo comercial a voltar a funcionar. 

As autoescolas caracterizam atividades de ensino e podem causar aglomeração de pessoas, contribuindo para a proliferação do coronavírus, segundo as diretrizes determinadas pelo Estado. 

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