Durante coletiva de imprensa, na noite desta sexta-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro voltou a questionar a atual política de isolamento social implementada por prefeitos e governadores durante a pandemia do novo coronavírus.

"Repito, como tá no vídeo, como é fácil implentar uma ditadura no Brasil. Tá o povo amendrotado dentro de casa, e ninguém com um fuzil na mão. Estão roubando a sua liberdade", disse o presidente se referindo ao assunto.

"Não quero mais ditadura no Brasil. Eu quero é liberdade. Cadê o meu direito de ir e vir? Vai as favas. Cacem bandido, corrupto, terrorista. Eu estou no grupo de risco, mas é direito meu sair de casa. É igual tomar cloroquina, toma quem quiser, poxa", completou.

Apesar de os estudos científicos publicados até então apontarem que a cloroquina mais aumenta o risco de mortes do que salva vidas de pacientes com a Covid-19, Bolsonaro disse que essa é a única arma disponível para enfrentar o problema.

"Pode ser que daqui há dois, três anos se diga que a cloroquina salva. Pode ser que seja placebo, mas temos que tentar. Vamos tentar. Tem muito testemunho positivo. Parabéns ao Dr. Kalil, lamento Dr. Uip, que não quis falar se tomou ou não", disse ele em relação aos renomados médicos Roberto Kalil e David Uip, que contraíram a doença durante a pandemia no Brasil.