A Polícia Civil em conjunto com outros órgãos públicos em Minas apreenderam nesta terça-feira 1.700 litros de álcool em gel, fabricados de forma clandestina, em quatro empresas localizadas em Belo Horizonte.  

O rápido surgimento de diversas maras de álcool em gel no mercado motivou a operação de fiscalização batizada de "Alquingel" pela polícia. “Um indício forte de irregularidade é que o volume de notas fiscais emitidas com esta mercadoria não cresceu na mesma proporção do número de marcas encontradas no mercado”, explicou Francisco Lara, auditor fiscal e coordenador da operação pela Receita Estadual. 

Segundo a delegada Karla Hermont, além de vender a mercadoria sem nota fiscal, as quatro fábricas clandestinas não tinham qualquer autorização da Vigilância Sanitária para produzirem  o álcool em gel.

Ao todo, foram apreendidos 1.669 litros de álcool em gel em embalagens de 500 ml e de 5 litros, além de 3.600 litros de álcool etílico hidratado que seriam usados na produção de uma nova remessa.

Amostras serão analisadas

Uma amostra do material apreendido foi encaminhada pela Vigilância Sanitária Estadual para a Fundação Ezequiel Dias (Funed), que fará os testes necessários para comprovar a segurança e a eficácia do produto fabricado pelas empresas fiscalizadas.

Se a análise for positiva, os 1.669 litros de álcool em gel serão doados. Caso o resultado seja negativo, todo o material será inutilizado e descartado. A Receita Estadual ainda não estimou o valor estimado de imposto sonegado pelas empresas.