Salgou

Cesta básica subiu 3% para R$ 335,9 

A taxa de cheque especial, por exemplo, apresentou variação média de 10,62%, o que tende a desencorajar o consumo e, consequentemente, reduzir a circulação de recursos na economia

Por Angélica Diniz
Publicado em 03 de fevereiro de 2015 | 22:00
 
 

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead) também mediu a variação de preços da cesta básica e tarifas bancárias. Para desânimo da população, o custo da cesta básica cresceu 3%, entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015, tendo como vilão o tomate, que aumentou 27,6%. O valor da cesta foi de R$ 335,9 e representou 42,63% do piso salarial do mês.
 

Outros produtos que encareceram a cesta no mês passado foram a batata inglesa, que apresentou reajuste de 19,3%, o feijão, com 16,5%, além de outros, como banana, manteiga, óleo, arroz, leite, farinha, café, pão francês e outros.

Já a taxa média mensal de juros observada em empréstimos e captações sofreu elevação, consequência da terceira alta consecutiva da taxa Selic, alterada para 12,25% ao ano, na última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). A taxa de cheque especial, por exemplo, apresentou variação média de 10,62%, o que tende a desencorajar o consumo e, consequentemente, reduzir a circulação de recursos na economia.

“É importante que o consumidor analise bem as diferenças entre as taxas de juros praticadas, principalmente, na hora de comprar um veículo”, recomendou o economista do Ipead Renato Mogiz Silva.