O camping ou campings que devem ser viabilizados para a Copa do Mundo podem ser temporários, específicos para atender o evento esportivo, segundo o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hoteis de Minas Gerais (ABIHMG), Pedro Varella. “Não sei detalhes do projeto, se é para aumentar a oferta de hospedagem na cidade ou só para atender ao evento. Só que, pelo perfil, os campings não são uma opção urbana”, diz.
Ele explica que, no geral, quem vai para campings procura lugares em Minas Gerais, como a Serra do Cipó, que é cercada de natureza, bem diferente do perfil de Belo Horizonte. Para ele, o camping não tira público dos hotéis, no muito, pode impactar nos hostels. “Os hotéis oferecem mais conforto, mas o camping é uma alternativa de hospedagem de custo mais baixo, no geral, mais buscado pelos jovens”, analisa.
O presidente do Sindicato de Hoteis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindihorb), Paulo Pedrosa, lembra que, durante o Rock in Rio (festival de música), muitas pessoas optaram pelos campings. “Existem em todo o mundo. Não sou contra, mas me preocupo com a questão da infraestrutura do local que vai abrigar as pessoas”, diz.
Para ele, o tempo é curto para viabilizar a ideia em Belo Horizonte, mas o dirigente disse acreditar que, ainda assim, é possível concretizar a ideia. A prefeitura já estaria procurando áreas para o projeto. (JG)