Stopover

Passageiro da Gol com escala em SP poderá ficar no Estado sem custo extra

Serviço permite que passageiros com escala em aeroportos paulistas optem por permanecer pelo menos um dia em alguma cidade, sem custos extras

Por Paulo Campos
Publicado em 21 de agosto de 2019 | 13:19
 
 
Gol Foto: Gol/divulgação

O governo de São Paulo anunciou hoje o serviço de stopover em São Paulo, em parceria com a Gol Linhas Aéreas. A partir de hoje, passageiros que quiserem fazer uma parada intermediária, sendo São Paulo o ponto de conexão entre os voos, poderão permanecer  no Estado, sem custo adicional, por até duas noites.

O serviço de stopover, que faz parte do programa São Paulo para Todos, estará disponíve nos aeroportos de Congonhas, na capital, Guarulhos e Viracopos, em Campinas. "É uma forma de incentivar o turismo, aumentar a geração de receita para a capital e Estado, colocando o Brasil e São Paulo no contexto internacional”, declarou João Dória, governador de São Paulo.

Segundo Vinicius Lummertz, secretário de Estado de Turismo, o stopover é uma forma de criar incentivos, não cobrando valor adicional sobre as passagens aéreas de quem quiser ficar na região por mais dias, inclusive para que tenha a chance de conhecer outros destinos no Estado.

As regras do stopover são válidas apenas para reservas envolvendo voos domésticos ou internacionais operados pela Gol Linhas Aéreas. Também será permitido envolver somente um aeroporto. Portanto, se o passageiro desembarcar em Congonhas, deverá prosseguir a viagem reembarcando pelo mesmo aeroporto.

O stopover será permitido apenas na ida ou na volta por passageiro e por reserva, e a parada deve durar, pelo menos, 12 horas, portanto é necessário pernoite na cidade. O tempo máximo de permanência é de duas noites a partir do momento de desembarque no aeroporto de conexão.

Lançado em 5 de fevereiro deste ano, o programa São Paulo Pra Todos reduziu a alíquota do ICMS que incide sobre o querosene de aviação em São Paulo (QAV), de 25% para 12%. Essa é reivindicação antiga das companhias aéreas. Segundo estudos do setor, o preço do combustível representa em torno de 40% do custo operacional total das empresas.