TRANSPORTE PÚBLICO

Viana garante metrô de BH pronto até 2027: ‘não é promessa, é realidade’

Pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, o senador Carlos Viana (Podemos) declarou ter um plano para resolver o transporte público da cidade, que envolve a segunda linha do metrô

Por O TEMPO
Publicado em 17 de abril de 2024 | 10:15
 
 
Senador Carlos Viana, em entrevista à FM O Tempo, na redação de Brasília Foto: Renato Alves/O Tempo

O senador e pré-candidato à prefeitura de Belo Horizonte, Carlos Viana (Podemos), garantiu que a segunda linha do metrô ficará pronta até 2027. Ele ainda criticou as propostas para o trânsito feitas pelo atual prefeito, Fuad Noman (PSD), a quem ele chamou de omisso e acusou de compactuar com as empresas de ônibus. 

“Você tem um problema sério de trânsito, mas não tem uma mudança de planejamento. O prefeito não busca soluções. Fazer uma ciclovia na avenida Afonso Pena, que já não tem condições de trânsito? Isso é jogar dinheiro fora. Falta planejamento, falta visão, falta um prefeito que ande nas ruas e seja conhecido pelas pessoas”, declarou Carlos Viana. 

Responsável pelo diálogo com o governo federal em 2022 e um dos principais articuladores da privatização do metrô de Belo Horizonte, Carlos Viana também criticou a ideia de construir uma linha BRT ligando o Barreiro com o centro da cidade. Ele defendeu que a solução para o transporte público seria o metrô, e não mais ônibus.

“O metrô vai ficar pronto em 2027, não é promessa, é a realidade. Não adianta colocar mais ônibus, porque não tem como fazer trânsito com esses ônibus. Nós temos que diminuir o número de ônibus e aumentar as viagens. Eu tenho uma solução de integrar esses sistemas, melhorar o trânsito e a poluição e vou apresentar na hora certa”.

Empresas de ônibus

Ao comentar sobre a situação dos ônibus de Belo Horizonte, Carlos Viana declarou que as empresas concessionárias “mandam” na cidade. Ele acusou o prefeito Fuad Noman e o presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo (MDB), ambos pré-candidatos à PBH, de atuarem junto com os empresários.

“Quem manda no prefeito e manda ainda em boa parte da presidência da Câmara Municipal são as empresas de ônibus. Se não mandasse, a Câmara não teria aprovado o absurdo de meio bilhões de reais para os ônibus da capital com apoio do prefeito. O presidente da câmara e o prefeito são os responsáveis e aturaram juntos. Isso cheira mal, um ano antes das eleições. As passagens aumentaram, o transporte não melhorou, e agora estamos sem saída”.