O ministro Alexandre de Moraes tomou posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta terça-feira (16) em cerimônia com diversas autoridades. O ministro Ricardo Lewandowski foi empossado vice-presidente. Os dois serão responsáveis por conduzir as eleições deste ano — o que gera grande pressão e expectativa diante do cenário de polarização.

A solenidade ganhou novos contornos neste ano por reunir os principais concorrentes ao Palácio do Planalto nas eleições. O presidente Jair Bolsonaro (PL), que recebeu o convite pessoalmente, compareceu acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro e do filho Carlos.  

Os ex-presidentes também foram convidados. Os ex-presidentes Lula (PT) Dilma Rousseff (PT) chegaram juntos. Também compareceram os ex-presidentes José Sarney (MDB) e Michel Temer (MDB). Este foi o primeiro encontro de Dilma com Temer desde o impeachment da ex-presidente em 2016. 

Já o ex-presidente Fernando Collor (PTB) foi convidado, mas não compareceu. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso enviou uma carta ao ministro explicando que não poderia comparecer. 

O TSE conta com sete ministros titulares: três vêm do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois são juristas vindos da advocacia. Moraes assume a Corte Eleitoral depois de seis meses acompanhando a preparação das eleições ao lado do então presidente ministro Edson Fachin. 

A cerimônia de posse na Corte é um evento simbólico que tem a praxe de reunir autoridades do alto escalão. Para a posse de Moraes e Lewandowski, cerca de 2 mil pessoas foram convidadas, incluindo familiares dos ministros. Eles foram prestigiados por diversos ministros do Supremo, incluindo aposentados, além de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Dentre os presentes estavam o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; e o Procurador-Geral da República, Augusto Aras.

Do Poder Executivo compareceram os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Augusto Heleno (GSI); Paulo Guedes (Economia); Fabio Faria (Comunicações); Bruno Bianco (AGU); Anderson Torres (Justiça); Wagner Rosário (CGU). 

Pelo menos 22 governadores e representantes de embaixadas também estiveram no tribunal. O PGR e o presidente da OAB, Beto Simonetti, fizeram discursos rápidos em defesa das eleições, das urnas e contra a desinformação.

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