Eleições 2022

Atrás nas pesquisas, Marcelo Aro diz não se preocupar com baixa intenção de voto

Candidato ao Senado na chapa do governador Romeu Zema afirma que pode repetir a reviravolta protagonizada pelo 'outsider' do Novo nas eleições de 2018

Por Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2022 | 17:54
 
 
aro png Foto: Bruno Cantini/Divulgação

Para o deputado federal Marcelo Aro (PP), candidato a senador na chapa do governador Romeu Zema (Novo), a reviravolta que o nome do Novo viveu ao ser eleito chefe do Executivo nas eleições de 2018, pode ser repetida na sua disputa ao Senado Federal. 

Segundo Aro, a corrida eleitoral ainda está no início e o quadro pode ser revertido. “Nessa mesma época, o governador Romeu Zema estava com 3% na pesquisa e o resto da história todo mundo sabe de cor. Foi eleito, então isso não me preocupa. Minha caminhada está começando agora e eu tenho certeza que quando o povo mineiro me conhecer e conhecer minhas propostas, vai confiar o voto na gente”, disse o parlamentar durante sabatina no Balanço Geral MG, da Record TV, nesta terça-feira (23).

A última pesquisa do DATATEMPO, realizada entre 15 a 20 de julho, sobre os postulantes ao Senado apontou que Aro tinha 3,5% das intenções de voto. Tecnicamente, o candidato estava empatado em terceiro lugar com Sara Azevedo (PSOL), com 5,1%; o ex-ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio (PL), que tinha 5% e o senador Alexandre Silveira (PSD), que disputa a reeleição, com 4,4%. 

No período, o deputado federal Aécio Neves (PSDB) liderava com 24,8% das intenções de voto para senador. O tucano já descartou a possibilidade de concorrer ao posto e confirmou seu nome à reeleição como deputado federal. 

Já o deputado estadual Cleitinho Azevedo (PSC), que ocupava o segundo lugar com 12,8%, continua na competição com o nome endossado como o candidato do presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

A alta pontuação dos adversários não abala Aro, que compara a situação desfavorável com seu desempenho da primeira eleição disputada, em que foi eleito vereador de Belo Horizonte, em 2012. “Quando disputei minha primeira eleição, todo mundo disse que eu precisaria de 5 mil votos e que eu não teria 2 mil. Quando as urnas abriram, tive 9.412 votos”, afirma. 

Antes de completar o mandato, Aro disputou a eleição seguinte e foi eleito deputado federal em 2014. “Depois de dois anos, me candidatei a deputado federal e não tinha apoio de nenhum prefeito. Todo mundo falava, esse menino não ganha nem por decreto. Quando abriram as urnas, eu tive 87.113 votos e fui eleito”, afirma. 

Apoio a Bolsonaro e privatizações

Diferente do seu cabeça de chapa, o governador  Zema, que apoia o candidato à Presidência do Novo, Felipe D’ávila, Aro é apoiador declarado do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e reafirmou seu apoio.

“Todos os partidos coligados têm divergência na esfera nacional porque temos a realidade de Minas Gerais. Temos vários partidos que ainda que divergem um pouco no nacional, mas em Minas, temos um candidato, Romeu Zema (...) Eu, Marcelo, e meu partido, apoiamos o presidente Jair Bolsonaro”.  

Já em comum com Zema, Aro defendeu privatizações de estatais mineiras. “Sou favorável à privatização da Copasa, Cemig, Codemig, da Petrobras, em âmbito federal. Tudo aquilo que a gente puder privatizar e que gere resultado para população, eu sou favorável”, completou.