Eleições 2022

Bolsonaro diz que cores verde e amarelo são do bem, enquanto vermelho é do mal

A militância bolsonarista costuma usar as cores da bandeira brasileira para demonstrar apoio; vermelho é a cor do PT, que tem Lula como candidato

Por Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2022 | 14:42
 
 
Jair Bolsonaro em comício em São José dos Campos, São Paulo, nesta quinta-feira (18) Foto: Reprodução/Facebook

Em campanha à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que repete um discurso de que o pleito deste ano é uma "luta do bem contra o mal", reforçou o ataque ao afirmar que as cores verde e amarela, da bandeira brasileira, representam o bem, enquanto a vermelha é o mal. A cor vermelha é símbolo do PT, que tem Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à Presidência. 

"Nós sabemos a cor do bem, verde e amarelo, e a cor do mal, vermelha", disse Bolsonaro em comício em São José dos Campos, no interior de São Paulo, nesta quinta-feira (18).

Lula e Bolsonaro são adversários eleitorais, políticos e ideológicos e costumam trocar ofensas. O petista lidera as pesquisas de intenção de voto divulgadas até o momento, seguido por Bolsonaro, que está em segundo lugar entre a preferência dos eleitores.

Em meio à rivalidade, os dois se encontraram pela primeira vez na terça-feira (16) durante a posse do ministro Alexandre de Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os dois ficaram frente a frente, mas não se cumprimentaram.

O comício no interior paulista foi realizado depois de uma visita de Bolsonaro ao Parque Tecnológico de São José dos Campos, também na manhã desta quinta. Na segunda agenda, ele repetiu discurso feito anteriormente a favor de pautas conservadoras e em defesa dos ministros que nomeou para o seu governo que, de acordo com ele, foi uma "escolha técnica" e que trouxe bons resultados.

“Eu sei que aquela cadeira presidencial não é minha, é do povo e do nosso Brasil”, acrescentou Bolsonaro aos apoiadores presentes no comício. A visita à cidade teve também uma motociata - evento comum em viagens do mandatário para reunir a militância.

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