Em Montes Claros, Kalil fala sobre ausência de Zema no Norte de Minas

Candidato ao governo de Minas, Alexandre Kalil (PSD) criticou a ausência do atual governador Romeu Zema (Novo) nos municípios do Norte do estado, durante visita a Montes Claros, neste domingo (28). Candidato à reeleição ao Executivo estadual, Zema é o principal adversário do ex-prefeito da capital mineira, que aposta na estratégia de ‘colar’ no candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para se apresentar ao eleitorado do interior.

“O Norte de Minas é a maior extensão de Minas Gerais. Quem não vem muito ao Norte é que está errado. Quem quer governar Minas Gerais, se não botar o pé muito no Norte, não vai governar. Aqui não é lugar de visita eleitoral, é lugar de governador e candidato frequentar durante quatro anos para vir colher frutos aqui.Pelo que estou vendo aí, o atual (governador Romeu Zema) não vai colher nada”, declarou Kalil após visitar a feira Major Prates e o Mercado Municipal da cidade.

Desde sexta-feira (26), Kalil cumpre agenda no Norte do estado, região considerada, historicamente, reduto eleitoral do PT, passando por Curvelo, Espinosa, Varzelândia, Mirabela e, neste domingo, Montes Claros. 

Em relação aos projetos que pretende apresentar para a região que sofre, especialmente com a seca, Kalil defende que o Norte do estado “abandonado” e que seu desafio é recuperar o que já era feito anteriormente. 

“Eu tenho conversado muito sobre o Norte de Minas. Não tem proposta, é restituir o que foi tirado desse povo, esse povo tinha leite, semente, cisterna e poço artesiano. A última notícia que tivemos do Norte de Minas é que o Bolsonaro furou poço aqui que não está saindo água. Nós temos que, pelo menos, furar poço que sai água. É muito simples, não tem que fazer nada demais não. Agora, nós temos quatro anos para voltar ao que era”, afirma. 

O ex-prefeito também voltou a criticar a gestão do candidato do Novo. “A estratégia nossa na campanha é mostrar que mentem, que o Estado está quebrado, a infraestrutura está destruída, que o Estado deve mais do que devia há quatro anos, que não pagou um tostão da dívida, que o Estado tem, a curto prazo, R$28 bilhões (de dívida) e hoje é R$58 bilhões. Só falar para população de Minas como é que Minas está no trilho, porque com números que ele (governador Romeu Zema) publica, Minas está completamente quebrada”, disse Kalil, que inaugura um comitê na cidade na próxima segunda-feira (29).