Kalil posta vídeo voltado a mulheres evangélicas e pede voto para Lula

O ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil, que foi derrotado na disputa para o governo de MInas, publicou, nesta quinta (27), um vídeo voltado para as mulheres, principalmente, as evangélicas. Ele pede voto para o candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na peça, Kalil fala sobre armas para tentar convencer o público feminino a votar no petista. 

“Hoje eu vou mandar (vídeo) para as mulheres, as evangélicas, principalmente. Eu fui prefeito de BH, conheço a região metropolitana, conheço o Estado. Cuidado, viu? Vai na sua igreja e fala ‘o que é isso? Como é que está dando pro Brasil arma que vai cair na mão de bandido?’” declarou.  “Sabe por que estou falando para você, mulher? Porque é você que sofre, que manda, que vai chorar filho, marido, irmão, pai. Eu sei da força da mulher para mudar esse voto para falar 'não, eu sou cristã. Eu sou de Deus, eu não sou do revólver, eu não sou da arma’”, acrescentou Kalil. 

O público evangélico é um dos principais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). O político ainda citou o caso da policial federal que foi vítima do ataque a tiros do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), no último domingo (23), para condenar o armamento e reforçar o pedido de voto às mulheres a Lula.  

“Deram um tiro, pegou uma menina de 25 anos da Polícia Federal. Por três dedos, aquele ex-deputado não deixou uma moça cega. Que perigo é esse? Pelo amor de Deus. Dá tempo de você, que é mulher, é evangélica, dá tempo de perguntar pro seu pastor esse negócio de arma. Nós estamos querendo é carne, arroz, feijão, gentileza, é Deus, é paz pro nosso coração. Você precisa falar ‘eu sou cristã, eu sou de Deus, não sou do revólver, não sou da arma’. Quem fica apavorada quando dá tiro é a mulher. Quem tem que levar (pro hospital) o marido, filho, irmão, pai, é a mulher”, completou. 

Kalil encerra o vídeo falando que as mulheres têm a força para mudar o voto dentro das famílias.

“Só você que é mulher que vai mudar o voto dentro de sua casa. É você chegar e falar ‘nós vamos mudar, tá? Vamos votar no amor. Estou fazendo um apelo como cristão. Eu não sou evangélico, mas sou cristão, sou católico. Só você, mulher, pode mudar o voto e pedir explicação ‘o que estão me oferecendo? Arroz, feijão, carne ou fuzil?’ Nós não queremos fuzil, não. Nós queremos arroz barato, feijão barato, leite barato”, concluiu Kalil.