Moro escreveu capítulo do plano de governo de Soraya Thronicke

A candidata à presidência da República, Soraya Thronicke (União Brasil), entregou o seu plano de governo ao Tribunal Superior Eleitoral nessa semana. O documento foi escrito com o apoio de 13 pessoas, incluindo os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Sergio Moro (Justiça).

No capítulo "Combate à Corrupção”, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro, propõe mandato de dois anos para o diretor-geral da Polícia Federal (PF). Ele também sugere o fim do foro privilegiado. Escreveu também sobre a criação de um fundo nacional para reparação de danos às vítimas de crimes.

Além destas propostas, Moro sugere a criação de uma “Corte Nacional Anticorrupção”, que teria 30 juízes e 11 desembargadores. O tribunal seria responsável por cuidar de processos de primeira e segunda instância em casos de “crimes de grande corrupção praticados contra a administração pública direta ou indireta, federal, estadual, distrital ou municipal”.

Leia aqui o plano de governo dos 12 candidatos à Presidência. 

A senadora Soraya Thronicke teve sua candidatura à Presidência da República registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo União Brasil. Ela terá como vice o professor e economista Marcos Cintra, em uma chapa pura da legenda, que não se coligou com nenhum partido para a disputa.

A senadora Soraya Thronicke, nascida em 1º de junho de 1973, em Dourados, no Mato Grosso do Sul, vai disputar sua segunda eleição. Na primeira, em 2018, foi eleita para o cargo que ocupa hoje. Mesmo que não vença a corrida para a Presidência, ela tem o mandato garantido no Senado por mais quatro anos. A senadora declarou ao TSE um patrimônio de R$ 783 mil, que inclui R$ 500 mil em participações societárias, R$ 250 mil em dinheiro em espécie, e outros R$ 33 mil em depósitos bancários no país. Em 2018 ela havia declarado um patrimônio de apenas R$ 10 mil.

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