Festa que trouxe a cultura dos bailes de música brega do Norte do país para Belo Horizonte, o Baile da Bôta celebra três anos nesta sexta-feira (5) com muita música. O palco da Autêntica (rua Álvares Maciel, 312 - Santa Efigênia) recebe, a partir das 22h, a multiartista paulistana Jup do Bairro e a banda Luisa e os Alquimistas, de Natal (RN), nomes da nova cena musical brasileira. Os ingressos estão disponíveis no site da Autêntica a partir de R$ 50.
Formado por Charlotte Drag, DJ Cordoval e DJ Jambruna, o Baile da Bôta acontece em Belo Horizonte desde 2019 para celebrar a música brasileira com destaque para o caldeirão sonoro do Norte e do Nordeste do país. O projeto já dividiu o palco com nomes como Duda Beat, Gaby Amarantos, Rosa Neon, Leona Vingativa, Keila e Deize Tigrona.
“Nossa festa-performance propõe trazer para a cidade a alegoria dos festejos tradicionais amazônicos representados pela figura folclórica do boto cor-de-rosa e a cultura dos paredões e bailes de brega do Pará”, explica Bruna Brandão, também conhecida como Jambruna. “Nossa ideia é abraçar a música eletrônica genuinamente brasileira”, ela completa.
O Baile da Bôta também enaltece os movimentos efervescentes da música eletrônica de periferia, como o tecnobrega, o piseiro, o funk, o bregafunk, eletromelody e bahia bass.
Atrações
A paulistana Jup do Bairro traz a BH um show potente e original. Em 2020, ela lançou o elogiado EP “Corpo Sem Juízo”, base do repertório da apresentação. Mulambo (voz de apoio e participação especial), Diane (voz de apoio), Renato Medeiros (guitarra), Evehive (DJ), Venus Garland (bateria), Malka Julieta (teclado e synths) e Apeles (baixo e direção musical) acompanham Jup no palco.
Já Luisa e os Alquimistas fazem o último show da turnê “Jaguatirica Print”, que dá nome ao terceiro disco de estúdio do grupo. Atualmente formada por Luísa Nascim (voz), Gabriel Souto (programações eletrônicas), Carlos Tupy (guitarra), Pedras (baixo e synths), Pedro Regada (teclado) e Tal Pessoa (guitarra), a banda, que nasceu em 2015 no Rio Grande do Norte, mescla ritmos num jeito muito peculiar de fazer música pop brasileira.