Protesto

Juliette e Gil comentam atuação de Bolsonaro após 500 mil mortes de Covid-19

Presidente comentou a marca de meio milhão de mortos dois dias após o registro

Por Da Redação com Estadão Conteúdo
Publicado em 21 de junho de 2021 | 18:34
 
 
"São muitos comentários sobre o meu sotaque. ‘Por que ela não muda o sotaque?", contou Juliette Instagram/Reprodução

Juliette Freire e Gil do Vigor, dois ex- participantes do BBB 21 e grandes influenciadores digitais, foram às redes sociais nesta segunda-feira (21) para fazer comentários sobre o governo Jair Bolsonaro (sem partido), após o Brasil chegar a marca de meio milhão de mortos por Covid-19. 

“500 mil mortos no Brasil! Não são apenas números. É uma terrível consequência da negligência da gestão do atual governo Bolsonaro. Eles tinham como ter evitado essa tragédia. É claro que é Fora Bolsonaro”, criticou a advogada e maquiadora Juliette em conta no Twitter.

Até o início da noite desta segunda-feira, cerca de três horas após a publicação, o tuíte de Juliette tinha mais de 34,5 mil compartilhamentos. 

500 mil mortos no Brasil! Não são apenas números. É uma terrível consequência da negligência da gestão do atual governo Bolsonaro. Eles tinham como ter evitado essa tragédia. É claro que é #ForaBolsonaro.

— Juliette (@juliette) June 21, 2021

O mesmo tom de crítica também foi o da publicação de Gil do Vigor. “Muitos me questionam quando a crise vai acabar e o Brasil voltar a crescer, portanto, decidi responder: quando Jair Bolsonaro e a sua turma saírem do poder”, disparou o economista.

Poucas horas após a postagem com as críticas, o economista Gil voltou ao Twitter para rebater comentários que estava recebendo classificando negativamente seu posicionamento político. "Fico triste com pessoas que preferem deslegitimar um posicionamento politico que envolve O NOSSO PAÍS por conta de uma rivalidade que não existe. Isso é muito triste mesmo! Para estas pessoas, saiba que seu twitter não vai me afetar mas pode afetar a vida de milhões! Reflitam", publicou Gil, que tem quase 2 milhões de seguidores no Twitter.

O presidente Bolsonaro comentou os 500 mil mortos pelo vírus nesta segunda-feira (21), dois dias após o país atingir a marca.  Em conversa com jornalistas, em Guaratinguetá (SP), o presidente, no entanto, voltou a defender remédios do chamado tratamento precoce, cuja eficácia não têm comprovação científica. "É a primeira vez na história que se busca atender as pessoas depois que estão hospitalizadas".

Bolsonaro defendeu a autonomia dos profissionais da saúde para indicarem o tratamento que considerarem adequado aos pacientes. "Eu defendo a liberdade do médico poder tratar o paciente como quiser, e assim entende o Conselho Federal de Medicina", afirmou

O presidente voltou a mencionar um suposto documento do Tribunal de Contas da União (TCU) no qual, segundo ele, havia indícios da prática de supernotificação de mortes por covid-19 por parte de governos estaduais. O órgão desmentiu e garantiu que não apontou irregularidades por parte de gestões locais.