Do silêncio do quarto ao choro do momento de despedida. Entre os extremos deste percurso, o desafio de ter que informar aos familiares sobre a morte de pacientes na Santa Casa BH. Uma missão que se repete pelo menos oito vezes ao dia no maior complexo hospitalar da capital mineira. "Não é fácil, ninguém está preparado para perder alguém e cada um sabe onde a dor aperta. A gente precisa ter muita empatia neste momento", relata a enfermeira Alessandra Camargo, uma das responsáveis por informar sobre óbitos na unidade.

Durante as 24 horas em que esteve na Santa Casa BH, a equipe de O TEMPO acompanhou a rotina de duas profissionais que possuem a responsabilidade de informar aos familiares sobre a morte dos pacientes. Além da enfermeira Alessandra Camargo, a reportagem esteve junto da enfermeira Thalita Maciel, que possui a missão de contar aos pais sobre o óbito de seu bebê. "Nos faz repensar a vida, como ela é frágil. Por isso a necessidade de acolher essas pessoas em um momento de uma dor tão forte", afirma Thalita.

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