Rota. O dicionário define como o caminho que se segue para chegar a um terminado ponto. Em Belo Horizonte, a rota para conter o avanço das mudanças climáticas passa pela instalação de áreas verdes, seja pela preservação dos espaços já existentes ou pelo plantio de árvores. Conforme a prefeitura da capital, essas iniciativas permitiram um aumento de 38% no Índice de Áreas Protegidas (IAP) entre 2020 e 2021. A área verde por habitante saltou de 17,08 m² para 23,59 m², valores que estão acima dos 12 m² aceitos como o mínimo para áreas urbanas, conforme determinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

 

As hortas comunitárias e as agroflorestas são parte deste programa. Elas consistem na ocupação de territórios desocupados e que geravam desconforto aos moradores para o plantio de árvores nativas e frutíferas, além de hortaliças. No bairro Conjunto Paulo VI, a instalação da horta Coqueiro Verde resultou na queda de 2°C na temperatura média na região, que é considerada uma das mais quentes da cidade. Além do alívio ao meio ambiente, esse equipamento gera alimentos e renda para famílias em situação de vulnerabilidade na capital. Em todo o município são 380 famílias beneficiadas pelas 66 hortas comunitárias e agroflorestas, que ocupam 102 m² do território da cidade.  

 

A série Rotas Verdes apresenta como Belo Horizonte tem encarado as mudanças climáticas, como o forte calor e as chuvas intensas dos últimos anos. As reportagens mostram também a colaboração social dessas iniciativas para pessoas em situação de vulnerabilidade. O conteúdo foi dividido em duas reportagens e um vídeo: 

 

 

A produção foi feita pelo jornalista Rayllan Oliveira