Completou 30 anos no último dia 4 a APPA — Arte e Cultura, Organização Social (OS) e Organização Social Civil de Interesse Público (OSCIP) voltada para parcerias público-privadas nas áreas de arte, cultura e patrimônio.
Essas entidades começaram a alcançar patamar no Brasil a partir de 2014, no governo Dilma Rousseff, com a Lei nº 13.019, o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC).
Nos últimos anos, elas apoiam serviços não-exclusivos do Estado, como educação, saúde, esporte, cultura, turismo etc, trabalhando nos bastidores para fazer gestão e realizar a curadoria de espaços e eventos culturais.
Captação
No caso da APPA — Arte e Cultura, em 30 anos de existência, foram mais de R$ 260 milhões captados e mais de 235 projetos realizados.
Em menos de cinco anos, a associação passou de 60 para 144 colaboradores e ampliou a abrangência para além das fronteiras do Estado, desenvolvendo parcerias no Amapá, Maranhão, Pará e Rondônia.
Em Minas Gerais, ela está presente em equipamentos como o Palácio da Liberdade e o Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e a Fazenda Boa Esperança, em Belo Vale.
Praça da Liberdade
Está também a cargo da APPA — Arte e Cultura a recuperação do prédio verde da Praça da Liberdade, onde está a sede do Iepha-MG, para a instalação nos próximos meses da Pinacoteca Cemig Minas Gerais e do Centro do Patrimônio Cultural Cemig.
Segundo Xavier Vieira, presidente da APPA, a Organização Social (OS) divide princípios da administração pública, como transparência, isonomia, idoneidade, economicidade e publicidade, mas pode também operar com valores privados como agilidade, versatilidade, foco no resultado e nas pessoas.