O empresário mexicano Carlos Slim, 83 anos, é o único homem latino-americano a integrar o "top 10" de mais ricos do mundo da revista Forbes. Filho de imigrantes libaneses ele atua no  ramo de telecomunicações e sua fortuna estimada é de US$ 93 bilhões, que lhe rendeu o 8º lugar entre os grandes bilionários do mundo.

Slim é viúvo e tem seis filhos. Ele  é controlador da América Móvil, maior operadora de telefonia celular da América Latina. A empresa é dona de marcas como a Claro, Embratel e Net, no Brasil. Além disso,  tem negócios em diversas outras áreas, como bancos, construção, indústria, mineração e varejo.

Além da fortuna, ele se tornou notícia na época também por levar uma vida "sem ostentações", segundo reportou a agência de notícias Efe.

Atualmente, no topo da lista de pessoa mais rica da América Latina. Carlos Slim já foi o homem mais rico do mundo, na época ultrapassou Bill Gates e Warren Buffet em 2010, com uma fortuna estimada em R$ 53 milhões, e ocupou o posto até 2013, quando o primeiro lugar voltou a ser do fundador da Microsoft.

 "Império"

 

A história de Slim no ramo das comunicações começou quando ele comprou, com alguns parceiros, participação na empresa de telefonia Telmex em 1990, segundo a Forbes. Nos dias atuais, o grupoo integra a América Móvil juntamente com Telcel, Claro e Telekom Austria Group.

 

Conforme a Enciclopédia Britannica, após se formar como engenheiro, Carlos Slim atuou como corretor da bolsa de valores e passou a investir em uma série de empresas e negócios, de restaurantes a construtoras,.

 

Mas foi entre os anos 1980 e 1990 que ele, por uma junção de fatores, atingiu o status de bilionário. Primeiro, a crise econômica no México fez o peso desvalorizar. Então Slim, que comprou empresas por um valor muito baixo, fez seu patrimônio subir com uma gestão eficiente. Mas a cereja do bolo, segundo a revista Time, foi tirar o monopólio telefônico do governo do país.

 

Quais são os 10 brasileiros mais ricos, segundo a Forbes

  • Vicky Safra e família (Banco Safra): US$ 16,7 bilhões
  • Jorge Paulo Lemann e família (3G Capital): US$ 15,8 bilhões
  • Marcel Herrmann Telles (3G Capital): US$ 10,6 bilhões
  • Eduardo Saverin (Facebook): US$ 10,2 bilhões
  • Carlos Alberto Sicupira e família (3G Capital): US$ 8,6 bilhões
  • Alexandre Behring (3G Capital): US$ 5,2 bilhões
  • Andre Esteves (BTG Pactual): US$ 4,7 bilhões
  • João Moreira Salles (Itaú): US$ 4,1 bilhões
  • Walther Moreira Salles Junior (Itaú): US$ 4,1 bilhões
  • Jorge Moll Filho e família (Rede D'Or): US$ 3,9 bilhões