Cingapura. Cidades do mundo todo apagam suas luzes neste sábado (27), simbolizando a Hora do Planeta, que, este ano, coloca em evidência a destruição da natureza e os crescentes surtos de covid-19.
Às 20h30 locais, o horizonte das metrópoles da Ásia à Oceania escureceu em locais emblemáticos como a Ópera de Sidney, Torre Eiffel, na França, o Coliseu de Roma, o Portão de Brandemburgo, em Berlim, e a praça Vermelha, em Moscou, de acordo com os organizadores.
O evento anual chama a atenção para as mudanças climáticas e o meio ambiente. Este ano, os organizadores disseram que queriam destacar a relação entre a destruição do mundo natural e a incidência crescente de doenças - como a Covid-19 - que passam de animais para seres humanos.
Os especialistas acreditam que a atividade humana, como o desmatamento generalizado, a destruição dos habitats dos animais e as mudanças climáticas, estimulam esse aumento, e alertaram que podem ocorrer mais pandemias caso algumas medidas não sejam tomadas.
“Seja devido ao derretimento dos polos, à redução dos peixes no oceano e nos rios, ao desmatamento das florestas ou à perda generalizada da biodiversidade, a evidência de que a natureza está em queda livre está aumentando”, disse Marco Lambertini, CEO da WWF, que organiza a Hora do Planeta. "Isso se deve à forma como vivemos nossas vidas e dirigimos nossas economias. Proteger a natureza é nossa responsabilidade moral, mas perdê-la também aumentará a nossa vulnerabilidade às pandemias, acelera as mudanças climáticas e ameaça a nossa segurança alimentar", alertou.
---
O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.
Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.