O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado (28) que o país vai analisar "todas as opções" para libertar os mais de 220 reféns capturados pelo movimento islamita palestino Hamas na sua violenta incursão em Israel em 7 de outubro.
As autoridades irão "esgotar todas as opções para trazê-los [os reféns] para casa", declarou Netanyahu, depois de o braço militar do Hamas ter dito que estava disposto a libertá-los em troca da libertação de todos os prisioneiros palestinos nas prisões de Israel. Até o momento, o líder israelense não mencionou nenhum acordo de troca.
O braço militar do Hamas propôs, por sua vez, trocar os reféns que sequestrou em seu ataque em 7 de outubro a Israel em troca da libertação de todos os presos palestinos em prisões israelenses.
Netanyahu também alertou que a guerra contra o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza será "longa e difícil". "A guerra na Faixa de Gaza será longa e difícil, e estamos prontos" para enfrentá-la, disse Netanyahu, durante coletiva de imprensa em Tel Aviv, acrescentando que o Exército israelense "vai destruir o inimigo em terra e debaixo da terra", em alusão à rede de túneis pelos quais, segundo Israel, o Hamas burla o bloqueio ao território palestino.
(AFP)