O polonês Dawid Manzheley, de 36 anos, assumiu uma função curiosa durante a quarentena: organizar orgias gays clandestinas que são frequentadas por políticos de nove países da União Europeia. Foi em uma das festas sexuais comandadas por ele que o político húngaro József Szájer, do partido de extrema-direita e anti pautas LGBT do país, foi pego participando junto a outros 25 homens. Ele foi preso por descumprir regras de isolamento social. 

Manzheley revelou a prática em entrevista ao jornal polonês “Onet”, publicada nesta sexta-feira (4). "Muitas figuras públicas de vários países aparecem nos meus eventos, incluindo políticos poloneses. Eles têm famílias e pediram desde o início que mantivessem em segredo a sua participação nas orgias gays”, revelou. 

O homem, que se descreveu como “amador que organiza orgias gays com até 100 pessoas”, já foi acusado de fraude na Polônia, mas ele nega o crime. Durante a pandemia, o número de pessoas que participam das festas foi reduzido. 

"Temos também políticos de Ucrânia, França, Alemanha, Holanda, Luxemburgo, Suíça e Espanha", disse Manzheley. "No entanto, os hóspedes mais frequentes são poloneses e húngaros", completou.

Os eventos, ressaltou o organizador, são do tipo “sem camisinha”, mas é necessário que os participantes sejam testados para infecção por coronavírus antes de estarem aptos a comparecerem das orgias. Celulares ou câmeras são proibidos nas festas.