Vídeo: Escolas dos EUA ganham parede à prova de balas como proteção

Uma parede à prova de balas, disfarçada de quadro branco, criada para escolas dos Estados Unidos, tem chamado a atenção das redes sociais, nesta semana. A proteção tem como objetivo proteger alunos e professores de atiradores e, deve ser implementada em breve nas escolas do município de Cullman, no estado do Alabama. 

O sistema de segurança desenvolvido por Kevin Thomas, fundador e CEO da KT Security Solutions é de implantação rápida. Trata-se de uma espécie de parede dobrável que pode ser transformada em menos de 10 segundos e tem forte proteção à prova de balas. Segundo a empresa, o sistema também serve como abrigo durante tempestades e fenômenos naturais.

“Nosso objetivo aqui é dar a cada criança a oportunidade de ir para casa à noite”, disse Thomas. “Isso não vai resolver a origem dos problemas, mas vai nos dar um caminho como comunidade e como nação”, finalizou.

Recentemente, a nova tecnologia passou por uma fase de testes e, professores afirmam se sentirem mais seguros após a invenção.

“Eu acordo todas as manhãs pensando que hoje pode ser um dia ruim. Na verdade, ontem mesmo houve um tiroteio em um centro sênior local, mas agora eu tenho isso! Posso manter meus filhos seguros e eles não precisam se esconder embaixo de suas mesas”, disse uma profissional.

Veja vídeo:
 

Uma parede à prova de balas, disfarçada de quadro branco, criada para escolas dos EUA, tem chamado a atenção das redes sociais. A proteção tem como objetivo proteger alunos e professores de atiradores e deve ser implementada em breve nas escolas de Cullman, no estado do Alabama. pic.twitter.com/E4v4eVUpA1

País registrou 646 ataques em escolas no ano de 2022

No ano passado, o Estados Unidos  registrou 646 tiroteios que, segundo a organização Gun Violence Archive, mataram mais de 300 pessoas e feriram outras 1,3 mil. Os numeroa equivalem, em média, há um ataque em massa por semana.

Já, nos primeiros meses de 2023, foram registrados 110 tiroteios em escolas dos Estados Unidos. Sendo 48 crianças e 285 adolescentes mortos.