O coração é uma máquina maravilhosa. Ele é o motor do sistema circulatório. Com seus movimentos ritmados de contração (sístole) e de relaxamento (diástole), é o responsável por bombear o sangue para todo o corpo.
Ele recebe o sangue rico em oxigênio proveniente dos pulmões e o bombeia por todo o organismo. Retira o sangue cheio de dióxido de carbono e o bombeia para os pulmões. Ele começa a trabalhar antes de você nascer e só vai parar no dia em que você morrer.
O que você talvez não saiba é que, quando uma pessoa começa a praticar exercícios físicos moderados e regularmente, o corpo dela sofre algumas mudanças. Além de músculos mais fortes, o coração dela adquire um ritmo mais lento do que o normal.
A frequência cardíaca mais pausada é uma adaptação natural do corpo e não ocorre apenas em atletas, mas também em pessoas sedentárias que começam a fazer exercícios. A vida fisicamente ativa hipertrofia o coração, tornando-o mais “musculoso”.
Ironicamente, o coração trabalha mais rápido e com menos eficiência quando você o poupa do que quando você exige mais dele. Uma pessoa bem-condicionada fisicamente, que pratica exercícios físicos regulares, terá uma pulsação em repouso de 60 batimentos por minuto, ou menos.
Já um não condicionado, que não faz exercícios físicos, pode ter uma pulsação em repouso de 80 batimentos por minuto, ou mais. Essa pequena disparidade/variação, de mais ou menos 20 batimentos por minuto, com o passar do tempo, favorecerá o indivíduo bem-condicionado.
O treinamento físico provoca adaptações marcantes no músculo cardíaco. Essas adaptações são chamadas de “coração de atleta” – alcunha dada a um coração forte e sadio, relativamente grande e altamente eficiente, bombeando mais sangue a cada batida, e com menos esforço. Em um atleta ou mesmo num esportista comum, essa síndrome apenas indica que ocorreram adaptações fisiológicas no seu coração, motivadas pela atividade física, não significando, portanto, doença cardíaca.
É oportuno lembrar que a falta de atividades físicas está relacionada à obesidade, hipertensão, diabetes, aumento do colesterol, infarto, AVC, depressão, entre outras doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe.
Ter alimentação saudável, não fumar, beber moderadamente, manter seu peso ideal e fazer exercícios físicos moderados são fundamentais para um coração sadio.
Então, o que está esperando? Mexa-se! Mas não se esqueça, antes de começar a se exercitar, procure um médico. Afinal, seu coração é seu amigo do peito.