Alô, nação azul! Apuramos que a demissão de Rogério Ceni não se deu somente pela manifestação do zagueiro Dedé, no vestiário, após o empate com o Ceará, quarta-feira, em Fortaleza, quando ele saiu em defesa de Thiago Neves e Sassá, que foram preteridos da partida disputada no Castelão. Na verdade, foi uma somatória de fatores, mas principalmente pela falta de gestão do treinador, situação que foi detectada pela diretoria cruzeirense. Os métodos de trabalho não vinham agradando o elenco e os dirigentes. Particularmente, sem querer tomar partido na decisão tomada pelo clube, fiquei surpreso com o fraco desempenho de Ceni. Esperava muito dele, e quando ele foi contratado, opinei favoravelmente aqui na coluna. Também nos foi passado o lado sistemático do treinador, que não almoçava com os jogadores no dia a dia na Toca da Raposa. É uma demissão que ainda renderá muito assunto. Quem assumir terá que salvar o time do pior.