Uma notícia que pegou todos de surpresa e continua sendo difícil de ser assimilada. Para quem conheceu Kobe Bryant de perto, é complicado acreditar que ele se foi aos 41 anos em uma tragédia após queda do seu helicóptero, com mais oito pessoas. Quatro atletas do basquete brasileiro tentaram explicar o que sentiram e o tamanho da perda de um dos maiores da história da NBA.

Anderson Varejão, pivô, sem clube

"Uma notícia muito dura, difícil de acreditar. Eu não queria crer, preferia que fosse mentira. Perdemos uma lenda, um ícone, um cara respeitado dentro e fora da quadras, uma pessoa muito do bem, que sempre gostou de ajudar o próximo. Passei por algumas experiências ao seu lado no Brasil, em eventos. Em todos os momentos, mostrou ser um cara dedicado e aberto a todos. Ele não chegou no topo à toa, era mais que um atleta. Perdemos um cara sensacional, vida que segue. Mandamos força aos familiares para que consigam, de alguma maneira, lidar com este momento"

Nenê Hilário, pivô, Houston Rockets

"Ninguém caiu na real ainda, é duro de crer. Não estamos falando de uma pessoa normal e sim de um ícone mundial. Kobe era um amigo, um cara que fez de tudo para aproveitar seu tempo com a família. Foi uma fatalidade, ficamos sensibilizados ao saber que não o veremos novamente. Nunca sabemos a nossa hora, que Deus possa confortar fãs e amigos, é uma grande perda mundial. A vida é muito frágil, é preciso que tenhamos prioridades e saibamos viver intensamente os momentos ao lado de quem amamos"

Marcelinho Huertas, armador, Tenerife (ESP)

"Uma notícia devastadora para todo o mundo. Em um primeiro momento, torcíamos para que fosse mentira. Só quero desejar força para a família, foi uma perda muito grande para o mundo do basquete. Ele deixou um legado que vai ficar para sempre. Foi uma honra ter dividido o vestiário com ele no seu jogo de despedida, vivenciamos momentos maravilhosos da sua carreira"

Raulzinho, armador, Philadelphia 76ers 

"Estava voltando do treino quando recebi a notícia. Achei que era fakenews. Tive a chance de jogar contra ele, eu cresci o vendo em quadra. Uma notícia muito triste para os amantes do basquete e do esporte. Sabíamos bem o que ele era"