Na sua segunda luta no Titan, um dos eventos de MMA de maior expressão nos Estados Unidos, o lutador mineiro Bruno Assis repetiu o filme da estreia, quando conseguiu vitória logo no primeiro round.

No último final de semana, em Miami, ele venceu o norte-americano Shane O’Shea para chegar à 11ª vitória em 16 lutas como profissional. Bruno levou o cinturão da categoria meio-médio, agora tendo a responsabilidade de defendê-lo e mostrar porque é o dono do objeto de maior desejo dos lutadores da sua categoria. 

"Uma vitória no primeiro round chama mais atenção, atribui mais valor ao resultado, o público e a organização gostam muito. Claro que é bom pra mim também, é a melhor forma de finalizar uma luta logo de cara", comemora o faixa-preta em jiu-jitsu, judô e caratê. 

Bruno garante que vencer no round de abertura é sempre sua meta nas lutas, impulsionado por um estilo agressivo de não perder tempo. 

O primeiro cinturão da carreira aumenta sua visibilidade, com o mineiro de olho em convite para uma organização ainda maior com Bellator ou UFC.

"O Titan é um dos maiores eventos dos EUA, o maior da Flórida e acho que dei um passo importante na carreira. Estou muito contente e sei que a responsabilidade aumenta, muitos querem este cinturão, a atenção vai precisar ser redobrada agora. Vou descansar nesta semana antes de voltar aos treinos na próxima para já estar preparado quando uma nova luta pintar. Agora é deixar meu empresário trabalhar", conta. 

A pandemia fez com que o evento contasse somente com lutadores que moram nos EUA, com a chance do cinturão aparecendo rapidamente para o brasileiro, que ainda vive de alguns 'bicos' no país, como contamos em outra reportagem do Super. FC.

"Quando estes trabalhos paralelos ficarem para trás e eu conseguir viver somente da luta, será uma grande realização, um passo gigante na minha vida. Este é um dos meus maiores sonhos", projeta.