A cada ano, a demanda por transmissões esportivas de diferentes modalidades cresce dentro e fora do Brasil. No território nacional, quem tem atendido a esta necessidade é a NSports, plataforma de streaming que possui parceria com instituições importantes do esporte brasileiro como CBV e Comitê Olímpico Brasileiro.

Ao mesmo tempo em que transmite a série C do futebol brasileiro, os olhares não deixam de lado os espectadores e amantes de outras modalidades.

Outra demanda que foi atendida pela emissora foi dar espaço para o esporte feminino, que ainda sofre com a diferença de visibilidade quando comparado com os homens. 

Entre os esportes que já contam com a parceria da NSports, estão vôlei, basquete, esportes aquáticos, handebol, crossfit, futsal, tênis de mesa e ginástica.

Nesta conversa exclusiva com a coluna Esportivamente, o CEO da NSports, Guilherme Figueiredo, fala sobre boa parte das iniciativas da emissora, que segue se preparando para fortalecer ainda mais as transmissões de modalidades esportivas sem o mesmo apelo do futebol.

Quantos esportes transmitidos atualmente?

Hoje operamos 18 diferentes canais e transmitimos mais de 33 modalidades diferentes, com destaque para o Canal Olímpico do Brasil que, entre todos, é o que exibe a maior variedade de esportes. 

Crescimento atual superou expectativas?

Sim. Nosso crescimento em 2021 foi maior do que imaginávamos. Isso foi impulsionado pela aquisição de novos direitos e também pelo crescimento do hábito dos consumidores de assistirem às transmissões esportivas em meios digitais. 

É um tipo de demanda que faltava no cenário nacional?

Sem dúvidas. Apostamos no conceito de trabalhar os esportes de nicho que, reunidos, correspondem a uma fatia importante do mercado, tanto do ponto de vista de geração de receita, quanto de entregas para patrocinadores. 

Dar atenção ao feminino também está entre as prioridades?

Este tema tem alta prioridade dentro da NSports. Atualmente, nós somos a plataforma que mais transmite esportes femininos nacionais no Brasil, especialmente se considerarmos outras modalidades além do futebol, e a todo momento temos buscado novos direitos. Além disso, as mulheres também são protagonistas atrás da câmeras: na parte técnica de produção, narrações, comentários e em várias outras áreas da empresa.

Quais projeções futuras de novas modalidades e transmissões?

Renovamos recentemente alguns direitos importantes por um tempo maior e estamos sempre atentos às oportunidades. Porém, o nosso objetivo, neste instante, é ampliar a distribuição, a audiência e a geração de receitas com os direitos que já temos. 

Existe ideia de ampliar cobertura com presença de repórteres em mais eventos?

Sim. Diminuímos um pouco a presença de repórteres por conta da pandemia, mas com a queda do número de casos e a retomada gradual das atividades, também já estamos retornando com a presença de repórteres in loco em parte das nossas transmissões.