Joao Vitor Cirilo

Repórter da rádio Super Notícia 91,7 FM. Na Sempre Editora desde o início de 2016, atuando nos jornais O Tempo e Super Notícia. Amante do esporte, não apenas do futebol. Escreve às quartas-feiras

A Sul-Americana é ótima oportunidade para o Atlético

Publicado em: Qua, 24/07/19 - 03h00

Eliminado pelo maior rival na Copa do Brasil, o Atlético inicia nesta quarta (24) sua trajetória nesta edição da Copa Sul-Americana. Por estar envolvido anteriormente na Libertadores, onde também fracassou — precocemente —, o Galo já entra no torneio na terceira etapa, as oitavas de final, enfrentando um adversário que passou bem pelos dois primeiros desafios, o Botafogo.

A equipe de Eduardo Barroca, pedra no sapato do Atlético em diversas oportunidades, apesar da irregularidade no Brasileiro, apresentou bons momentos com o treinador na primeira parte de 2019, dentro de suas possibilidades e limitações, mas não seria loucura colocar o Atlético como aparente favorito para a disputa realizada nesta e na próxima quarta-feira (31). 

Para o Atlético, a Sul-Americana é uma boa chance de voltar a conquistar um título internacional, que tem sim a sua importância, e sem a presença de grandes "bichos-papão" em boa parte das etapas. Há, sim, condições de se disputar em alto nível a competição concomitantemente ao Brasileiro. E, em minha opinião, é fundamental que assim seja.

As quartas de final têm datas reservadas nos meios de semana dos dias 20 e 27 de agosto, enquanto as semifinais estão previstas para os dias 18 e 25 de setembro. A decisão, por sua vez, será no dia 9 de novembro, em jogo único. Ou seja, o calendário não deve pesar e, tecnicamente, o Atlético tem condições de avançar. Não há o que priorizar. 

A Sul-Americana deve ser tratada como uma grande oportunidade para o Galo modificar uma temporada que, até então, é de decepções — ainda que não tenha sido colocado como candidato ao título dos torneios em que já fora eliminado —, e trazer de volta a possibilidade de conquistas. A chance é importante e não deve ser desperdiçada.

Não é o momento de depositar cobranças excessivas sobre o técnico Rodrigo Santana, o que alguns já optaram por fazer após vacilos no fim de semana onde os jogadores foram os principais responsáveis. Observemos a postura logo mais no Rio de Janeiro.

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