Otavio Grossi

Mestre em psicologia, filósofo e pesquisador

Educomunicação: O cotidiano impresso em fatos

Publicado em: Seg, 26/07/21 - 03h00

Mesmo com o avanço das vacinas, ainda estamos em tempos de desafios. Um dos desafios apontados pela pandemia foi a necessidade de termos fontes seguras de informação. As divulgações de notícias falsas, sem fundamento científico, empurram muita gente ainda para a morte. Meios de comunicação sérios e espaços de reflexão independentes são caminhos para se fortalecer um ambiente de comunicação e clareza.  

Se você está lendo este texto em suas mãos ou na tela do computador, é porque lê jornal. A leitura destes periódicos cumpre um papel de informação sobre os caminhos do mundo, sobre negócios e serviços, sobre o trabalho e oportunidades, sobre a cultura e, sobretudo, de saúde! 

 Um jornal cumpre uma missão na formação do conhecimento humano-profissional e no fomento aos negócios e oportunidades. Mais que um aglomerado de propagandas, é uma vitrine impressa que diz da força empreendedora do nosso povo e da sua responsabilidade social. Ler e apoiar um jornal é um hábito bom que deve ser incentivado.  

Conforme dados da associação mineira de impressa, esse legado dos jornais, no Brasil, começa em Minas Gerais, como expressão de liberdade, no ano de 1807, em Vila Rica. A história se fortalece com a criação da Imprensa Régia, em 13 de maio de 1808, e com o lançamento do primeiro jornal do Brasil, a "Gazeta do Rio de Janeiro", no dia 10 de setembro de 1808, e o "Correio Braziliense", em 1º de junho também de 1808. 

A importância dessas datas não é segredo para ninguém: o jornal é um veículo democrático de informação e espaço de fortalecimento da liberdade e das tendências. Conecta o leitor aos múltiplos ambientes para que se questione. Um jornal sério fortalece um ambiente para que o indivíduo escolha e torne-se cidadão crítico. O contato com diferentes posicionamentos e conhecimentos agrega muito ao desenvolvimento social de um povo.  

Em entrevista à TV Brasil, o jornalista Alexandre Garcia é taxativo ao afirmar que “o jornalismo tem que ser escravo dos fatos”. Na hora em que decidirmos "ajudar os fatos", estaremos deturpando-os sob o nosso ponto de vista. ” É necessário registar os esforços deste jornal em garantir espaços democráticos e inovadores de "educomunicação". Sim, permitam-me o neologismo, mas tenho acompanhado os movimentos deste grupo no rádio e no impresso e a sua busca inovadora em criar novas versões e formatos que combinem, de forma inteligente, educação e comunicação. Ações efetivas para reunir, em espaços digitais, milhões de seguidores e se conectar a eles pelo fato.  

Que possamos ler nossa história nas linhas deste jornal. As minhas estão registradas aqui! Aliás, como disse Mário Quintana, os piores analfabetos são os que aprenderam a ler, mas não o fazem. Leia! Faça boas escolhas. 

 

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