Retomada

Hotelaria: Fasano e Mercure anunciam reabertura em BH

Hotéis abrem com protocolos, capacidade reduzida e promoções; 22 meios de hospedagem da região metropolitana devem encerrar as atividades de forma definitiva

Por Paulo Campos
Publicado em 27 de agosto de 2020 | 18:22
 
 
Hotel BH Fasano Belo Horizonte abre as portas no dia 1º de outubro Paulo Campos

Dois dos melhores hotéis da capital mineira anunciaram seu cronograma de reabertura. O Hotel BH Fasano Belo Horizonte abre as portas no dia 1º de outubro, depois de voltarem a operar as unidades de Angra dos Reis (RJ), Boa Vista (RO), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) e Fasano. Segundo comunicado, a retomada das atividades acontece de forma gradual, com capacidade reduzida de apartamentos e operações e serviços limitados.

Já o Hotel Mercure Belo Horizonte Lourdes, na avenida do Contorno, da gigante francesa Accor, uma das dez maiores redes hoteleiras do mundo, anunciou a reabertura na última semana com novidades. A exemplo de outras unidades da rede em São Paulo, lançou o room-office, novo lounge para clientes exclusivos e revitalizou os apartamentos.
 
A proposta do room office transforma quartos de hotéis em espaços privados de escritórios para profissionais autônomos e colaboradores de pequenas, médias e grandes empresas que buscam um espaço reservado, tranquilo e seguro para suas atividades profissionais. O novo serviço também visa otimizar a taxa de ocupação nesta época de pandemia. 

Tanto Fasano quanto Mercure implantaram protocolos que serão auditados por uma empresa internacional de certificação de saúde e segurança. Outra medida para atrair os turistas é a criação de promoções. O Fasano oferece 50% de desconto na segunda diária, enquanto no Mercure o hóspede reserva quatro diárias e paga três.

"Precisamos ser otimistas e nos reinventar, desenvolvendo estratégias com preços mais atrativos, melhorar a infraestrutura e garantir mais conforto", afirma Guilherme Sanson, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih-MG). Ele destaca que, de abril a julho deste ano, o setor acumulou queda de 75% na receita, se comparado ao mesmo período do ano passado. Também cerca de 22 hotéis na área metropolitana, segundo ele, estão sem previsão de retorno ou já encerraram as atividades em definitivo.