O ano de 2020, ou “20 + 20”, começa, como todos, num ritmo lento, ainda de festas e de descanso. Mas com diferenças fundamentais: a confiança e a esperança, não apenas dos empresários, mas – e isso é o mais importante – do povo, como há muito não se via.

Mesmo entre os mais descrentes e ácidos críticos do governo federal, é visível a esperança redobrada de que os tempos começaram a mudar. Os índices econômicos mostram números positivos que refletem não apenas resultados da ação de governo mas, muito fortemente, a mudança de comportamento de investidores e do povo, mais confiantes na retomada de nosso desenvolvimento. 

O governo Bolsonaro começa agora a colher os primeiros resultados de seu trabalho e a mostrar a que veio. O presidente, passados os primeiros momentos do natural deslumbramento com o poder, já se mostra mais consciente de que não está mais em campanha e sinaliza a disposição de acalmar o seu espírito de enfrentamento e de controlar os ímpetos dos mais próximos. Ele viu que tantos embates não levam a lugar algum. Com isso, vários setores se mostram mais seguros e já respondem às medidas adotadas pela equipe econômica. As festas de fim de ano mostraram um povo mais feliz e certo de um futuro mais tranquilo e seguro. As comemorações em Copacabana, com mais de 3 milhões de pessoas, inclusive com centenas de milhares de estrangeiros, refletiram bem a confiança dos cidadãos na ação do governo naquilo que foi um dos principais temas de sua campanha: a segurança pública. 

É assim, com ações efetivas dos governantes e a confiança do povo, que conseguiremos mudar o país. Mas não podemos nos deixar levar pela euforia. Ainda há muito, mas muito mesmo, a se fazer. Há setores do governo que não conseguiram ainda encontrar seu rumo. E setores importantes, como a educação, a saúde, as relações internacionais e o meio ambiente. Mas o ano está apenas começando. É hora de acreditar que, até depois do Carnaval, quando o Brasil começa a funcionar efetivamente, o governo consiga aparar suas arestas e seguir adiante de forma harmoniosa. 

Em Minas, o governador Romeu Zema, que recebeu o Estado em frangalhos – o atraso dos salários do funcionalismo é o maior exemplo – de seu antecessor, que se preocupou mais consigo do que com o Estado, já apresenta sinais positivos de sua ação. Zema leva a sério o seu objetivo de recuperar o Estado, recolocando Minas nos trilhos do crescimento. Novos investimentos estão para chegar, como resultado das ações do governador, fazendo com que os empreendedores comecem a ganhar confiança no governo mineiro.

Fora da economia, a expectativa é com o futebol, mais especificamente com o Cruzeiro, que inicia um processo de reestruturação e recuperação, sob o comando de um grupo de empresários, para voltar aos seus tempos de glória.