O desconhecido traz à superfície os instintos mais primitivos aos profissionais dá politicagem. O fato de ninguém – isso mesmo, ninguém – conhecer a fundo esse vírus faz com que os profissionais da política tentem se sobressair aos profissionais de ciência da saúde.
Uma briga de egos infeliz pode trazer o caos a um país que vive uma polarização sem precedentes. Governadores tentando polemizar com o presidente Jair Bolsonaro antes do tempo. As eleições presidenciais vão acontecer daqui a pouco mais de dois anos, e muitos já subiram no palanque ou nem desceram das últimas eleições.
Então, candidatos, “surfaram” na onda bolsonarista e agora renegam o cabo eleitoral como um leproso era tratado por falta de conhecimento médico no passado.
A população, que xingava o presidente, agora apoia os que pensam igual a ele e estão ávidos a aguardar a reabertura do comércio e os pagamentos que vão ser feitos pelo governo federal.
A esquerda burra, que antes só criticava, sem apontar soluções para o país voltar a crescer, agora se cala diante da possibilidade de receber algum dinheiro em troca de ficar em casa.
A hipocrisia reina absoluta em um país que nunca soube o que era uma guerra – e o pior: contra um inimigo invisível. Mais uma vez, vamos ver a classe média pagar essa conta.
O pobre, em média, no Brasil, não recebe R$ 600 por mês, portanto vai sair ganhando. O rico está passando a quarentena no conforto do lar, com TV a cabo, internet, casa de praia, sítio etc., e ainda com possibilidade de adiar pagamentos, negociando demissões dos funcionários e ainda gravando vídeos para conquistar “15 minutos de fama”.
Já a classe média, que tem uma micro ou pequena empresa, fica nesse “vácuo” do governo, o funcionário correndo o risco de ser demitido ou de ter o salário reduzido e ficar na incerteza do amanhã. Mas, com certeza, quando tudo isso acabar, vai ser essa parcela da população que vai ajudar o país a recuperar a economia.
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