Vinhos de qualidade, tradição em cervejas artesanais, influências da cozinha alemã e o cosmopolitismo gastronômico em Florianópolis são atrativos em Santa Catarina.
O Estado desenvolveu sua produção de vinhos pelo fator “altitude”. Existem ainda situações ideais na natureza para sua produção, como a proximidade de um rio, clima continental e videiras plantadas em colinas.
Quase 100% dos vinhos europeus seguem esse padrão, feitos há séculos em contextos onde a natureza ditava as regras e sem as soluções tecnológicas que permitem, como disse o enólogo francês Michel Rolland, “fazer vinhos até na lua”.
Hoje, vinhos são feitos em qualquer lugar, desde regiões desérticas, como Mendoza, na Argentina, com irrigação feita pelo degelo dos Andes via canais construídos pelos incas, até oásis no sertão nordestino próximo a Petrolina e no Sul de Minas Gerais.
Em Santa Catarina, o fator altitude, que caracteriza também a produção da região de Salta na Argentina e dos ótimos vales de Claire e Eden na Austrália, dão a identidade aos vinhos locais, que hoje se destacam no cenário da produção nacional.
Os chamados “vinhos de altitude” impulsionaram o turismo enológico, que se alinha hoje ao “boom” gastronômico da região. Florianópolis tem ótimos destaques, como o Jay Bistro, em Jurerê Internacional, sob o comando do chef Eudes Rampinelli.
O japonês Black Sheep Sushi Bar, no Hotel Majestic,com ótima cozinha e boa vista, divide o gosto local com o bistrô Santa Marta e as carnes do Met Shop Grill.
Bons programas em Florianópolis também são: Cantina Sangiovese (italiano), Ostradamus (peixes e frutos do mar), Basílico (pizza), Delícias Portuguesas e, para quem gosta de comer bem e gastar pouco, Central.
Se de um lado a produção de vinho é recente e trouxe nova identidade para o Estado, Santa Catarina também é o Estado da cerveja, com sua produção, consumo e valorização gerada pela imigração alemã.
A Oktoberfest é referência nacional e celebra a cultura da cerveja com a gastronomia do interior, que tem uma forte pegada germânica.