Que São Paulo é a cidade onde melhor se come no Brasil não é novidade. A pluralidade de restaurantes verdadeiramente profissionais – com comida e serviço de primeira e para todos os gostos – atesta o fato. E, longe de cartas marcadas e mais do mesmo, a cena gastronômica da cidade se renova sempre.
Uma boa novidade é o Bossa, na alameda Lorena, bem-montado, como o endereço pede, e com cozinha bem-executada. O grego Myk, na Peixoto Gomide, sempre lotado, é uma ótima opção para comida fresca, farta e bem-feita, numa casa de ambientação despojada e de bom gosto.
São sempre muito bons o Adega Santiago (para comer bacalhau), o Le Jazz (cozinha de bistrô francês), o Manioca (dentro da livraria Cultura, no shopping Iguatemi), de Helena Rizzo (cozinha brasileira inventiva), o Due Cuochi Cucina, o Bráz Trattoria (recriação de clássicos italianos) e o Bar Original, em Moema (ótima cozinha de boteco).
São Paulo tem mercado para setores especializados, como os excelentes pudins da Fôrma de Pudim, as empanadas de Paola Carosella, na livraria da Vila, nos Jardins, o pastel de natas da Manteigaria Lisboa, as bombas do La Bomba, os éclaris da Eclars Moi, os macarrons da Macarrons da Paradis.
"Que São Paulo
é a capital brasileira
onde melhor se come
no país não é novidade
para ninguém"
Para comida natural com tratamento gourmet, os destaques são Le Manju, Natu e Condessa. O Lá da Venda, em Vila Madalena, é bom para comfort food brasileiro e para cozinha sofisticada, mas de enfoques variados sempre há o Fasano, o Tre Bicchieri, o Piselli e A Bela Sintra, dentre alguns outros.
E claro, o D.O.M. e o Maní, melhores do mundo pela revista inglesa “The Restaurant”.
Sorveteria
A onda de ótimas sorveterias na cidade chegou para ficar depois do fenômeno Baccio di Latte, que já conta com vários endereços na capital paulista.
Hoje, excelentes opções são o Davvero Gelato, o Dolci Magie e a Gelato Boutique, da chef gelatière Marcia Garbin, com os deliciosos sorvetes de matchá (chá-verde japonês) e de café e limão, premiado em Florença.
O paulistano descobriu o sorvete no civilizado sentido italiano, não apenas para refrescar em dias de calor, mas como opção de prazer do paladar mesmo nos dias gelados de inverno.
---
O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.
Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.