Deu Sada Cruzeiro na final da Copa Brasil. Imbatível? Não! Incansável, com sede de títulos sempre. Foi um jogo com muita qualidade técnica definido em 4 dos 5 sets disputados pela diferença mínima de dois pontos, de tirar o fôlego. Acompanhei o carnaval de quem tinha autorização para pular, foi uma noite espetacular.
Nessa final as extremidades foram muito acionadas pelos levantadores e o jogo pelo meio não poupou o trabalho dos ponteiros e opostos. Alan, confirmando a boa fase e amadurecimento foi decisivo pelo Sada e Maurício Borges de Taubaté foi o grande destaque em uma função que não é a “praia” dele, surpreendeu positivamente.
Quem saiu do banco teve papel fundamental no jogo. Cledenilson com um bloqueio simples no 23º ponto do primeiro set protagonizou um momento chave no jogo. Grande passo que deu moral para o time celeste que perdeu as duas finais que jogou conta Taubaté esse ano, foi um 25x23 suado.
Após pude ver um Rodriguinho vibrante e eficiente, ele substitui o ponteiro cubano que também jogou bem em diversos momentos na partida, principalmente no quarto e quinto sets. Taubaté apresentou Douglas, jovem mas conhecido atleta brasileiro que chamou atenção em momentos cruciais no fim do jogo. Times equilibrados até nas substituições, o jogo coletivo tem sido mais importante a cada dia que passa.
Saindo da parte técnica porém não menos importante, foi um jogo interessante. Teve cartão amarelo, vermelho, encaradas, reclamações e o “VAR”, popularmente chamado de desafio. Importante ressaltar o excelente trabalho da árbitra Débora. Competente e serena! Não me lembro quando uma árbitra trabalhou em uma final masculina. Pouca polêmica e muita qualidade! Excelente espetáculo em todos os sentidos.
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