Super Historias

Dinho é muito educado, mas nunca teve medo de cara feia

Publicado em: Dom, 10/03/19 - 03h00

Dinho, 52, era lateral-direito, mas aceitava jogar improvisado pelo lado esquerdo. Ele está na galeria de jogadores que já foram campeões pelo Galo e também com a camisa do Cruzeiro. Em 1990, faturou o Campeonato Mineiro com a Raposa. Em 1995, levantou a taça com o Atlético.

Sempre humilde e muito atencioso com todos, Dinho treinava muito e apresentava uma força física invejável. Ele começou no Democrata de Sete Lagoas, em 1987, e em pouco tempo foi para a Toca da Raposa. Foram três temporadas no Cruzeiro antes de ser negociado com o Santos.

Dinho se transferiu para o Atlético em 1994, em uma negociação envolvendo Neto, que foi uma decepção na famosa Selegalo.

No Galo, o lateral foi bem recebido pelo grupo e gostava de ficar resenhando, principalmente, com o parceiro Éder Lopes. Dinho é muito educado, mas em campo era um guerreiro, brigador, não tinha medo de cara feia. O gol mais bonito dele foi na vitória de 2 a 0 sobre o Cruzeiro, quando driblou três jogadores e soltou um canudo. Dida não conseguiu pegar.

Ele lembra de Ênio Andrade e Levir Culpi como grandes treinadores que teve. “Eles davam tranquilidade para o jogador”, diz.

Conversando sobre o time atual do Galo, Dinho cita o lateral Patric, que sofre muita pressão da torcida. “O torcedor não quer saber o que se passa com o jogador fora de campo”, afirma.

Alemanha. Depois de jogar por duas temporadas no Atlético, Dinho se transferiu para o América-RN e teve passagens também por Ituano, Internacional de Limeira, Valério e Americano. Quando ele jogava no Santos, uma lesão na perna direita o impediu de se transferir para o Bayer Leverkusen, da Alemanha.

Ex-lateral fez grandes parceiros no futebol

O ex-lateral Dinho encerrou a carreira em 2003, no Americano de Campos, após ter dificuldades para receber salários. Mas ele se orgulha de ter sido um jogador profissional.

Dinho teve grandes companheiros de time, como Reinaldo Rosa, Éder Lopes, Taffarel, Euller, Éder Aleixo, Renaldo, Luiz Eduardo (Atlético), Careca, Edson, Adilson, Balu (Cruzeiro), Serginho e Celso (Democrata de Sete Lagoas). Além de Enio Andrade e Levir Culpi, ele também lembra com prazer de ter trabalhado com treinadores como Procópio Cardozo, Evaristo de Macedo, Cento e Nove e Mussula.

Sobre o futebol atualmente, Dinho avalia que Daniel Alves é o melhor lateral-direito brasileiro. Ele faz questão de destacar também Marcos Rocha como jogador muito regular.

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