Lojinhas

Peças para todos os bolsos

Itens de decoração e joias estão à venda na mostra Morar Mais por Menos, na capital

Por Márcia Xavier
Publicado em 05 de outubro de 2015 | 08:29
 
 
Lojinha Mangini Adornos traz objetos para vários recintos Gustavo Xavier/Divulgação

De peças em cerâmica até as banhadas a ouro, as lojinhas da mostra Morar Mais por Menos estão repletas de adornos para todos os gostos e bolsos. “Há objetos para todos os ambientes da casa, dos mais simples aos mais sofisticados, de diversos preços, mas todos capazes de encantar e levar vida aos ambientes”, diz a decoradora Simone Mangini, fazendo referência à Lojinha Mangini Adornos.
 
Segundo ela, no espaço há relógios, porta-retratos, dentre outros objetos, que podem proporcionar um diferencial. “O adorno é o que finaliza o projeto de decoração, é o que causa impacto. Sem ele, o espaço fica frio”, diz Simone, que explica, ainda, que a Mangini é uma marcenaria que trabalha com alguns adornos.
 
Para escolher o objeto certo, profissionais dizem que é preciso se identificar com ele. Para quem curte os artesanais, os divertidos, os rústicos e retrôs, a Lojinha Peça Rara conta com muitos, assim como a Loja Oca Criativa que, mesclando cores com o mobiliário branco, traz uma diversificada opção de adornos. “Todos os produtos são garimpados por nós”, diz Gabriela Brasil, dona do ambiente junto a Míriam Gatti e Vera Meijon.
 
Para quem gosta de cerâmica, a Lojinha Hara Cerâmica traz diversas peças, como filtros, canecas e queijeiras. “Há peças inéditas e em releituras a partir de dez reais. Utilizo a técnica de raku e de argilas coloridas”, comenta Rachel Rabello, responsável pelo espaço. 
 
Originalidade
E as opções não param por aí. Os copos americanos, conhecidos em Belo Horizonte como copos lagoinha, transformados em peças lúdicas e criativas, podem ser encontrados na loja Paty com Arte. “Comecei a pintar copos e taças por diversão, mas as pessoas começaram a encomendar e resolvi me dedicar a isso. A tinta não é tóxica, vai ao fogo. As peças podem ser usadas não só para bebidas, como também para sobremesas, aperitivos etc”, comenta Patricia Mafra, criadora dos objetos.
 
Outra inovação encontrada na mostra é a Lojinha Gaitáns, que chama a atenção com peças que trazem componentes da natureza folheados a ouro, prata e cobre. “Uso folhas secas, sementes e flores, mas não pego nada das árvores, não arranco nada da natureza. São elementos secos, que caíram no chão”, comenta a artista plástica e designer de joias Andrea del Giudice.
 
Andrea afirma que, por se tratar de elementos diferentes, cada peça é única. “Mesmo que a pessoa compre o mesmo modelo, na natureza não há nada igual. Então, as peças acabam se tornando exclusivas”, comenta a artista, que explica que antes de serem folheados, os elementos passam por um processo de seleção e de secagem. Com eles, são fabricados joias, adornos etc.
 
Por falar em joias, na Lojinha Copella é possível comprar muitas com pedras naturais e bem valorizadas. “Uso prata, ouro, ônix e swarovski. Esses cristais agradam muito o público, principalmente por terem uma vasta cartela de cores”, menciona Babi Teles, criadora da marca, que é reconhecida no Estado.
 
Vale ressaltar que a maioria das lojinhas tem espaço físico fora da mostra, que termina neste domingo (4).