Imbróglio em Minas

Ainda sem previsão, 13º dos servidores será discutido semana que vem

Com a falta de perspectiva, foi levantada a possibilidade de que o 13º salário seja pago apenas no ano que vem

Sex, 07/12/18 - 16h57
Nesta sexta, Minas decretou Situação de Emergência em Saúde Pública no Estado | Foto: Alex de Jesus/O Tempo

Os servidores públicos de Minas Gerais, que esperavam saber quando receberão o 13º salário em reunião nesta sexta-feira (7), tiveram suas expectativas frustradas: o governo do Estado anunciou que ainda não há previsão para o depósito do salário. A única informação sobre o 13º é que, na próxima sexta (14), será realizado novo encontro para que seja discutido a data de pagamento.

Com a falta de perspectiva, foi levantada a possibilidade de que o 13º salário seja pago apenas no ano que vem, medida semelhante ao que aconteceu com em 2017, quando o salário foi depositado em quatro parcelas, divididas entre janeiro e abril deste ano. As únicas exceções foram os servidores da Segurança Pública e da Saúde, que receberam em duas parcelas.

Com isso, a responsabilidade desse passivo financeiro ficaria nas mãos do governador eleito Romeu Zema (Novo).

Diante da indefinição sobre o 13° salário, as categorias vão se reunir separadamente para definirem que ações serão tomadas para pressionarem o Executivo.

Ao ser questionado se o pagamento da bonificação natalina pode ficar para o ano que vem, para o governo de Romeu Zema (Novo), o assessor de relações sindicais do governo de  Minas Gerais, Carlos Calazans, se esquivou e declarou que o Estado garante que todos os esforços serão feitos para que o benefício seja quitado ainda em 2018.

Datas definidas

A reunião desta sexta-feira foi elaborada pela Secretaria Estadual de Fazenda de Minas Gerais para divulgar a escala de pagamento do funcionalismo público do mês de dezembro. 

Os servidores vão receber R$ 2.000 no dia 13 de dezembro e o restante no dia 28 de dezembro. O valor da primeira parcela é menor da que foi paga no último mês, o que incomodou os servidores. Eles pediram durante o encontro que a segunda parcela seja adiantada. 

O representante do governo na reunião, o assessor de relações sindicais, Carlos Calazans, não garantiu que isso seja possível de realizar, mas garantiu esforços do Estado em relação a essa questão. Ao sair do prédio do BDMG, ele foi vaiado por servidores da saúde que manifestavam no local.

 

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